quarta-feira, 16 de junho de 2010

PMDB catarinense rejeita Dilma e irrita Michel Temer

Na semana passada, o presidente nacional do PMDB, deputado federal Michel Temer, agora oficialmente candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff, foi a Santa Catarina promover uma reunião entre o candidato a governador do seu partido em Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira. Nessa reunião ele conseguiu a promessa de que o PMDB catarinense iria se coligar com o PT e apoiar a estridente senadora petista Ideli Salvati para o governo do Estado. Logo a estridente Ideli Salvatti, aquela que espalhou outdoors por todo o Sul de Santa Catarina, agradecendo a Lula pela duplicação da }BR 101, que até hoje, oito anos depois e no fim do governo, continua incompleta e cheia de desvios e buracos.... mais do que, a petista que amarga o último lugar nas pesquisas de preferência do eleitorado catarinense. Pois bem, foi só Michel Temer subir no jatinho e voltar a Brasília para o presidente do PMDB catarinense Eduardo Pinho Moreira, e candidato do partido ao governo, ir ao encontro o ex-governador Luiz Henrique, candidato ao senado pelo PMDB. Na companhia dele, e com o apoio do PMDB, Eduardo Pinho Moreira retirou sua candidatura e passou a apoiar Raimundo Colombo, do DEM, que terá o apoio também do atual governador, que é do PSDB, e retirará sua candidatura à reeleição. Todos apoiarão Serra. Fechou-se novamente a grande coligação catarinense contra a esquerdopatia.Michel Temer achou que Pinho Moreira tinha gostado de Dilma, já que havia prometido apoio ao PT. Ele achou que podia passar por cima de Luiz Henrique da Silveira e do partido. Agora, Michel Temer quer reunir o PMDB e intervir no partido em Santa Catarina. "Se fizer isto, terá que intervir também em São Paulo, Mato Grosso e Pernambuco, que apóiam Serra", avisou Pinho Moreira. Michel Temer acha que se não intervir no partido em Santa Catarina o PMDB e ele estarão desmoralizados diante do PT. Mas, uma intervenção no diretório catarinense provocará reações em cadeia em todo o partido na região sul do país. A situação da petista Dilma Rousseff na região Sul já é boa, e se tiver a animosidade do PMDB nos três Estados, caminhará para a condição de "catastrófica", o que não é nada bom para seu projeto eleitoral.

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