quinta-feira, 17 de junho de 2010

Tribunal de Contas gaúcho determina corte dos próprios supersalários

O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul determinou a aplicação do teto de R$ 26,723,13 aos Conselheiros, ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, aos Auditores Substitutos de Conselheiro, aos Adjuntos de Procurador e aos servidores ativos, inativos e pensionistas da instituição. O presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro João Osório Ferreira Martins, assinou no início da tarde desta quarta-feira o ato administrativo. A constituição determina que nenhum servidor público, seja federal, estadual ou municipal, pode receber remuneração superior ao subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje de R$ 26,7 mil. Um levantamento recente realizado pelo Tribunal de Contas apontou 98 funcionários públicos do Estado com salário superior ao teto. Deste total, há 66 servidores do Tribunal de Contas do Estado (24 ativos e 42 aposentados). Desde o início de sua gestão, o conselheiro João Osório, assessorado pelo petista e jornalista Marcos Rolim, vem fazendo deste assunto um cavalo de batalha, em busca de aprovação popular para uma corte desmoralizada. A economia que produz com esta medida espalhafatosa é uma merreca diante dos rios caudalosos de centenas de milhões de reais que os auditores externos da Corte, aliados de João Osório em sua cruzada marqueteira, deixam passar por meio dos dedos diariamente. Videversus aponta: 1) os contratos de lixo, os mais caros de todas as administrações municipais, são miseravelmente fraudados, e centenas de milhões de reais de recursos públicos, dinheiro dos contribuintes gaúchos, são roubados diariamente. Mas os auditores externos do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, aliados do conselheiro João Osório, nunca vêem nada disto acontecendo. Prefeitura petista, como a de Canoas, comandada pelo jornalista petista Jairo Jorge, companheiro do assessor de João Osório, Marcos Rolim, mantém contrato emergencial ilegal com a Vega Engenharia para os serviços de coleta de lixo e destinação final do mesmo. Isso acontece há quase dois anos, e João Osório, presidente do Tribunal de Contas, não determina que seus companheirinhos e apoiadores auditores externos tomem uma iniciativa para impedir este crime continuado, que á a realização de contratos emergenciais, sem licitação. Há anos que Canoas só faz contratos emergenciais. O Pleno do Tribunal de Contas do Estado, presidido pelo probo conselheirto João Osório, rejeita miseravelmente os pedidos para instalação de auditorias extraordinárias em denúncia embasadas, cheias de provas e indícios, como no setor de licenciamento ambiental de aterros industriais no Estado do Rio Grande do Sul. E aí João Osório convoca a mídia amiga gaúcha para fazer um carnavalito sobre meia dúzia de merrecas. Me engana que eu gosto... dizia a garotada alguns anos atrás. Até parece que o Rio Grande do Sul inteiro é composto só de otários.

Nenhum comentário: