segunda-feira, 19 de julho de 2010

Colômbia pede reunião de emergência da OEA para debater crise com Venezuela

Após acusar Caracas de esconder membros das organizações terroristas e narcotraficantes Farc e ELN e trocar acusações com o governo do ditador Hugo Chávez, a Colômbia pediu à OEA (Organização dos Estados Americanos) que convoque uma assembléia extraordinária para discutir a presença de "terroristas" em território venezuelano. Em comunicado, o presidente da Colômbia Álvaro Uribe pede que a OEA convoque "o mais breve possível uma reunião extraordinária do Conselho Permanente para examinar a presença de terroristas colombianos" na Venezuela. O texto foi divulgado aos jornalistas pelo secretário de Informação e Imprensa do país, César Mauricio Velásquez. O comunicado oficial acrescenta que o pedido "está antecedido por inúmeros esforços fracassados para a solução deste grave problema por meio do diálogo direto com a Venezuela e das ocasiões nas quais se comunicou esta situação à OEA e a seu secretário-geral", o esquerdóide José Miguel Insulza. De acordo com a Presidência colombiana em diversos momentos "o governo da Colômbia entregou informações ao governo da Venezuela e o tema foi abordado em reuniões privadas dos presidentes". Uribe deixa claro ainda em seu comunicado que já pediu para outros países ajudarem a intermediar o diálogo com Caracas, entre eles a Espanha, Cuba e o Brasil. O comunicado assinala também que, "segundo foi acordado na reunião de Cancún de 22 de fevereiro de 2010, os dois governos aceitaram a facilitação, acompanhados pelo Brasil, México e República Dominicana". De acordo com o texto, o presidente dominicano, Leonel Fernández, chegou a ir à fronteira entre Colômbia e Venezuela para tratar do assunto, mas sua ação "foi desautorizada pelo governo da Venezuela".

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