quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dilma afirma que é contra controle social da mídia e taxação de grandes fortunas

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, rejeitou nesta quarta-feira que endossou os principais pontos polêmicos retirados da primeira versão de seu programa de governo registrado no Tribunal Superior Eleitoral. Em entrevista à TV Brasil, Dilma se posicionou contra o controle social da mídia e a taxação das grandes fortunas. A candidata afirmou também que a redução da jornada de trabalho deve ser negociada entre empregados e trabalhadores. A questão do controle social da mídia e a taxação das grandes fortunas foram os pontos mais polêmicos do primeiro programa apresentado pela petista. Após críticas de aliados horas depois, Dilma apresentou a segunda versão do programa. No entanto, uma crise foi criada no PT logo no início da campanha porque Dilma rubricou todas as páginas da primeira versão. A petista ainda prepara a terceira versão da plataforma de governo. Na entrevista, Dilma saiu em defesa da liberdade de imprensa: "O único controle que existe é o controle remoto. Sou contrária ao controle do conteúdo. No que se refere a controle social é impreciso. Não existe controle social que não seja público". Segundo ela, "é inadmissível a censura a imprensa, ao conteúdo, a critica. Sou rigorosamente contrária ao controle a imprensa". A petista disse ainda que quando se fala em liberdade tem que preservar o jornalista e que nunca antes na história do País um governo recebeu tantas críticas. Em relação à taxação de grandes fortunas, a candidata afirmou que em vários países a medida não funcionou. "A taxação das grandes fortunas é inócua. Já foi tentado fazer isso em vários lugares e isso não resulta em ganho para a sociedade", afirmou.

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