sábado, 10 de julho de 2010

Em Cuba, Igreja divulga mais cinco a serem soltos e Fariñas volta a se alimentar

A Igreja Católica de Cuba divulgou nesta sexta-feira os nomes de mais cinco presos políticos que serão libertados e poderão seguir para a Espanha. A medida faz parte de um acordo firmado entre a Igreja Católica e o governo espanhol com o ditador de Cuba, Raúl Castro, para soltar 52 presos políticos. A lista divulgada nesta sexta-feira hoje pela Igreja Católica relaciona os seguintes presos: Antonio Acosta Villareal, Gonzalez Lester Penton, Luis Fernandes Milao, José Luis García Paneque e Pablo Pacheco Avila. Também nesta sexta-feira o dissidente cubano Guillermo Fariñas começou a ingerir por via oral sucos, caldo e gelatina. Fariñas decidiu na quinta-feira encerrar a greve de fome que mantinha há 135 dias, depois da confirmação de que a ditadura cubana libertará 52 prisioneiros políticos. O dissidente iniciou a greve de fome após a morte do preso político Orlando Zapata, como forma de exigir a liberdade de 25 opositores presos doentes. Lula chegou a Cuba no dia seguinte ao da morte de Orlando Zapata, e chamou de bandidos os opositores que fazem greves de fome em Cuba para conseguir liberdade. Agora se comprova que o "bandido" Fariñas conseguiu aquilo que a infame diplomacia do Brasil, governado por Lula, desprezou, ou seja, a liberdade. Lula preferiu ficar com o regime totalitário e com as atrocidades cometidas pelos facínoras Castro. O regime cubano anunciou na quarta-feira seu compromisso de liberar os 52 presos que ainda restam do chamado "Grupo dos 75", o que será feito de forma gradual em um prazo máximo de quatro meses. Esta decisão inscreve-se no diálogo aberto entre o regime cubano e a Igreja Católica e que foi respaldado e acompanhado pelo governo da Espanha, com a visita do ministro espanhol de Exteriores, Miguel Ángel Moratinos, à ilha com esse propósito. Todos os opositores que forem libertados neste processo poderão ir para Espanha com suas famílias, se assim desejarem, como anunciou Moratinos na quarta-feira. Em comunicado assinado pelo arcebispo de Havana, cardeal Jaime Ortega, foram divulgados na quinta-feira os nomes dos seguintes presos que também serão soltos: Nelson Molinet Espino, Claro Altarriba Sánchez , José Garcia Daniel Ferrer, Marcelo Manuel Cano Rodriguez, Juan Angel Moya Acosta e Luis Enrique Ferrer García. Para a Anistia Internacional, falta ainda conseguir a libertação dos restantes 53 presos políticos e garantir que todos que quiserem possam permanecer em Cuba. A Anistia Internacional informou que os presos foram detidos em 2003 durante um episódio que ficou conhecido como Primavera Negra. Na ocasião, houve 75 prisões. Mais uma vez: a diplomacia de Lula foi cafajeste e canalha neste episódio dos presos políticos do regime comunista totalitário de Cuba.

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