segunda-feira, 5 de julho de 2010

Estados Unidos acham acusação de Zelaya "ridícula"

O governo americano considerou "ridícula" a acusação do ex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya, de que Washington planejou o golpe de Estado que lhe derrubou em junho do ano passado, disse na sexta-feira o departamento de Estado. No dia 28 de junho, primeiro aniversário do golpe, Zelaya voltou a acusar o comando sul dos Estados Unidos por sua derrocada. "Ridículo", afirmou Mark Toner, porta-voz questionado pela imprensa sobre estas acusações e o possível papel do departamento de Estado no golpe. Para ele, desde o princípio os Estados Unidos apoiou a volta da ordem institucional a Honduras e tomou medidas cancelando as ajudas ao país para pressionar os golpistas. Zelaya, que foi levado para fora do país e agora vive na República Dominicana, enviou uma carta aos hondurenhos no dia 28 de junho assegurando que o golpe de Estado foi planejado pelo comando sul dos EUA, na base militar local de Palmerola. "Tudo indica que o golpe foi planejado na base militar de Palmerola, pelo comando sul dos Estados Unidos, e executado torpemente por maus hondurenhos", disse Zelaya em sua mensagem, enviada por via eletrônica. Acrescenta que "a um ano do golpe de Estado militar já se esclareceram as causas e os atores intelectuais desse crime que se mantinham ocultos" e se confirmou que "os Estados Unidos estiveram atrás do golpe de Estado". "Os autores intelectuais deste crime obedecem a uma formação de quadrilha dos velhos Falcões de Washington com hondurenhos, proprietários de capitais e seus parceiros de subsidiárias norte-americanas e agências financeiras", acrescentou.

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