segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ferrari pode até ser excluída do Mundial de Construtores por "marmelada"

O caso da monumental "marmelada" produzida pela Ferrari no Grande Prêmio da Alemanha, disputado neste domingo no circuito de Hochenheim, obrigando que o piloto brasileiro desacelerasse para a passagem do espanhol Fernando Alonso, deverá ser levado ao Conselho Mundial da FIA no próximo 10 de setembro, dois dias antes do GP da Itália, em Monza. Além dos US$ 100 mil (cerca de R$ 180 mil) que a equipe italiana terá de pagar como multa, o Conselho pode ainda determinar uma outra pena caso julgue que a Ferrari infringiu os regulamentos da FIA. Esta punição pode variar desde uma reprimenda, uma multa maior, a desclassificação da corrida ou, no pior dos cenários, a exclusão do time do Mundial de Construtores. Vai ficar, é claro, na pena menor, porque ninguém teria coragem de banir a Ferrari do Mundial de Pilotos pela fraude esportiva que cometeu. Caso seja punida no Conselho Mundial, a escuderia italiana ainda pode recorrer à Corte de Apelações da FIA. Segundo o artigo 39 da lei que rege a F-1, a prova deve ser decidida dentro dos fatores desportivos, sem interferência de força maior. "Ordens de equipe que interferem no resultado da corrida são proibidas", diz o texto do regulamento. Assim sendo, uma eventual punição fica a critério da FIA. Massa conseguiu grande largada na prova. Terceiro no grid, ele se aproveitou de uma briga por posições entre Alonso (segundo) e o alemão Sebastian Vettel (pole), da Red Bull, e assumiu a ponta. Bem na prova, o brasileiro segurou a posição por 49 voltas, com seu colega de equipe em segundo, tentando se aproximar, até que veio a mensagem pelo rádio. Massa, em seguida, diminuiu o ritmo e abriu espaço. Alonso ultrapassou e conduziu o carro até a bandeirada final, com o brasileiro sustentando a segunda posição, à frente de Vettel, que ficou em terceiro.

Nenhum comentário: