segunda-feira, 19 de julho de 2010

Juiz condena à prisão perpétua americano que espionou para Cuba

A justiça federal americana condenou o ex-funcionário do Departamento de Estado, Walter Kendall Myers, à prisão perpétua, e sua mulher a 81 meses de prisão, por terem espionado para Cuba durante três décadas. Segundo o Departamento de Justiça, Walter Kendall Myers, de 73 anos, e sua mulher Gwendolyn, de 72 anos, foram detidos em junho de 2009. Meses depois, declararam-se culpados de fornecer material secreto a Cuba. Myers, conhecido como "Agente 202", iniciou a carreira no Departamento de Estado em 1977. O casal deverá também pagar multa de US$ 1,73 milhão. Myers começou a espionar para Cuba seis meses depois de uma viagem à ilha, em dezembro de 1978, confessou o casal. Em 1985, obteve acesso à informação classificada "top secret", e três anos depois passou à seção de inteligência e investigação do Departamento de Estado. Desde 2001 até a aposentadoria, em outubro de 2007, Myers foi analista de temas europeus nessa seção secreta. Teve acesso a pelo menos 200 informes sobre Cuba, conforme descobriu o FBI no computador do agente, durante investigação que durou vários anos Sua mulher, conhecida como "Agente 123" e "Agente E-634", trabalhava em um banco de Washington.

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