segunda-feira, 19 de julho de 2010

Membro do maior clã petista do Brasil tenta condicionar os debates no País

Neste final de semana, no jornal Folha de S. Paulo, o matemático Claudio Weber Abramo, dirigente da organização filopetista Transparência Brasil, e membro do maior clã petista no País, o da família Abramo (seu tio, já falecido, o jornalista Perseu Abramo, dá o nome para a fundação do PT), escreve mais uma catilinária pretensamente moralizante e estende lições para os brasileiros de todos os Estados, além de ainda dizer o que devem fazer os veículos de comunicação que produzem debates com os candidatos para a eleição de outubro. Ele dá particular atenção para as eleições proporcionais. Claro, essa é a grande pretensão do PT, já enunciada claramente por Lula: os petistas querem maioria na Câmara e no Senado Federal, para que possam mudar a Constituição a seu bel prazer e instaurar aqui o socialismo bolivariano. Veja o que diz o artigo aparentemente inocente de Claudio Weber Abramo: "Silêncio e mistificação - É interessante que não seja inaceitável que um candidato se cale sobre corrupção. Conforme sempre mostram os levantamentos de opinião, a corrupção é um dos temas que mais preocupam o brasileiro. Apesar disso, o seu combate não aparece em campanhas eleitorais. Geralmente os candidatos nada têm a dizer a respeito -e, de toda forma, jamais são questionados sobre isso em debates, sabatinas e entrevistas. O principal motivo para o silêncio é o fato de o assunto costumar ser tratado no plano moral. Quando se menciona a corrupção, o que mais se ouve são alusões a defeitos individuais do ser humano, o que leva à pseudoexplicação de que ela seria um problema 'cultural'. Uma vez adotado esse ponto de vista, nada mais há a discutir senão exortações vago-genéricas que, uma vez distiladas, se reduzem à expressão do desejo de que seria melhor se as pessoas se comportassem de outra forma. Em suma, mistificação. Não se deveria permitir que candidatos em eleições, em qualquer nível, escapassem de forma tão conveniente. Ainda mais porque, sendo todos eles familiarizados com os mecanismos da corrupção, com a qual conviveram ao longo de suas vidas públicas, é impossível que desconheçam ao menos algumas de suas principais causas objetivas. Portanto, não é crível que ignorem transformações legais e administrativas que poderiam estimular e promover para reduzir a corrupção caso venham a ser eleitos. Observe-se que isso vale não apenas para candidatos à Presidência da República como, também, para quem concorre aos governos estaduais. Corrupção não acontece só em Brasília. Vale ainda para candidatos ao Senado, à Câmara dos Deputados e às Assembleias Legislativas, pois são esses os responsáveis tanto pela promulgação de leis quanto pela fiscalização do Executivo. É interessante que, no Brasil, se julgue impensável que um candidato silencie sobre temas cansativamente recorrentes da educação, da saúde, do saneamento e assim por diante (é claro que os contendores sempre dizem as mesmas trivialidades pasteurizadas), mas não se considere inaceitável que alguém busque o voto do eleitor sem se manifestar sobre as causas das perdas provocadas pela corrupção e como reduzi-las. Fica a sugestão aos idealizadores de debates eleitorais no sentido de sempre formularem aos candidatos a qualquer cargo duas perguntas: 1) quais são, em seu entender, as causas da corrupção? e 2) se eleitos, qual o programa que pretendem executar para reduzi-la? Respostas situadas no terreno embromatório da moral e da "cultura" assinalarão ignorância injustificável (na melhor das hipóteses) ou intenção deliberada de evitar o assunto". É muito engraçado esse senhor. Quando se senta para almoçar em família, cercado por petistas de todos os lados, ele não questiona a incrível corrupção promovida pelo partido do qual sua família é fundadora? Ele não se preocupa em medir o nível da corrupção promovida pelo partido da sua família, a maior já promovida no País, com o Mensalão do PT, porque conspurcou mesmo a base do funcionamento da democracia, ao comprar apoios políticos de partidos e parlamentares ao governo Lula? O senhor Claudio Weber Abramo, candidato a novo Catão brasileiro, pensa que irá enganar os leitores da Folha de S. Paulo até quando? Agora ele já quer condicionar a pauta e o debate político no Brasil. Essa estratégia bolivariana é conhecida.

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