segunda-feira, 12 de julho de 2010

Organização terrorista do Hamas aceitaria mediação dos Estados Unidos para troca de prisioneiros com Israel

A organização terrorista islâmica Hamas aceitaria a mediação dos Estados Unidos para uma troca de prisioneiros com Israel, afirmou neste domingo um de seus porta-vozes depois da notícia de que o governo israelense teria pedido ajuda nas negociações ao ex-presidente americano Bill Clinton. "Damos as boas-vindas a qualquer mediação para chegar a um acordo, seja alemã ou americana", disse em Gaza Salah al Bardawil, porta-voz do Hamas, a jornalistas. Bardawil reiterou que o movimento deseja que as centenas de presos palestinos que sairiam das prisões israelenses em troca da libertação do soldado israelense Gilad Shalit, capturado há quatro anos por três milícias palestinas nos arredores de Gaza, sejam soltos "sem nenhum tipo de restrições ou vetos". Israel negociou com o Hamas a troca de prisioneiros com mediação egípcia e, posteriormente, alemã, mas as conversas não prosperaram. Os terroristas islamcos exigem a libertação de quase mil presos, dos mais de sete mil palestinos que estão nas prisões israelenses. Alguns dos incluídos na lista apresentada pelo Hamas cumprem sentença por envolvimento em atentados com mortes e Israel se nega a deixá-los em liberdade na Cisjordânia, exigindo que sejam enviados à Faixa de Gaza ou deportados para outros países. Na quinta-feira passada, uma grande passeata de israelenses chegou a Jerusalém após 12 dias caminhando desde a Galiléia, no norte de Israel, para exigir que Netanyahu aceite fazer uma troca e devolva o soldado Shalit a sua família. No entanto, o primeiro-ministro deixou claro que não está disposto a pagar "qualquer preço" pela libertação do jovem militar.

Nenhum comentário: