terça-feira, 13 de julho de 2010

Tribunal de Contas gaúcho promete fiscalização específica para cada obra da Copa 2014

O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, prosseguindo em sua estratégia marqueteira para limpar a imagem suja, anunciou nesta terça-feira que já está fiscalizando 10 obras da Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre. Além do estádio Beira-Rio, que mesmo sendo privado terá incentivos fiscais, outras nove obras públicas na área de transportes contam pela primeira vez com uma fiscalização preventiva. O trabalho dos auditores foi relatado pelo vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Cezar Miola, durante seminário. O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, afirma que o investimento total para a cidade pode superar os R$ 3 bilhões. É muito engraçado este Tribunal de Contas. Poderia, e deveria anunciar, que colocará seus auditores externos a fiscalizar rotineiramente os contratos de lixo das cidades, os mais caros de qualquer administração municipal. Mas, não, a auditoria externa, entra década, sai década, continua deixando rolar pelo ralo milhões de reais desviados do lixo das grandes cidades. Em contrapartida, anuncia o que fará para a Copa. Acredite quem quiser, na obra do jornalista petista Marcos Rolim, chefe da assessoria de imprensa do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul. Marcos Rolim, enquanto deputado estadual e federal pelo PT, jamais percebeu a roubalheira instalada no DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Pública) na gestão petista, que se estendeu por 16 anos. Em 12 anos, a administração petista desviou 52 milhões de reais das contas públicos nos contratos de lixo. Tudo provado até os centavos em planilhas. Entretanto, a auditoria externa do Tribunal de Contas se insubordinou e não aceitou a determinação para auditar extaordinariamente as contas as 1989 a 1999. Nos dois anos que foram auditados (2000 e 2001, em plena gestão do peremptório Tarso Genro), resultou em condenação do petista Darci Barnech Campani a devolver, em valores atualizados (hoje) cerca de um milhão de reais. Por isso Videversus é amplamente favorável à contratação de auditoria externa privada, para trabalhar por tarefas, para realizar o que os marajás de carreira se negam a fazer.

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