terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cristina Kirchner acusa jornais Clarín e La Nación de formação de monopólio

A presidente da Argentina, a peronista populista Cristina Kirchner, acusou os dois principais jornais argentinos de "conspirar ilegalmente com ditadores" para assumir o controle da principal fabricante de papel jornal do país há três décadas, inclusive usando força e cometendo crimes contra a humanidade. Em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV por mais de meia hora, Cristina Kirchner acusou o grupo Clarín e o La Nación de usar a Papel Prensa para impor o "monopólio de imprensa na Argentina", abafando outros pontos de vista ao se recusar a vender papel aos jornais concorrentes por preços justos. A empresa Papel Prensa fornece papel jornal para mais de 130 clientes em todo o país. Um estudo chamado "Papel Prensa, a verdade" e com cerca de 23 mil páginas foi elaborado pela equipe do secretário do Interior, Guillermo Moreno. Cristina disse que o documento será encaminhado para "as autoridades competentes" para tomarem uma medida. O governo está claramente buscando maneiras de arrancar o controle da Papel Prensa dos dois grupos de oposição. Antes do discurso de Cristina, Daniel Reposo, alto representante do governo, disse que pediria ao sistema criminal de justiça para tomar uma ação "com o objetivo de ter uma companhia que produz papel para todos os setores, e não para apenas uns poucos". A peronista populista Cristina Kirchner está decidida a acabar com a liberdade de imprensa na Argentina.

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