quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Iraniana condenada a morte agradece oferta de asilo de Lula, diz ONG

Sakineh Ashtiani, a iraniana condenada a morte por apedrejamento por adultério, disse estar agradecida pela oferta de asilo feita pelo presidente Lula e disse aceitá-la, informa em seu site a ONG Comitê Internacional Contra o Apedrejamento. Ashtiani disse estar sob forte pressão das autoridades carcerárias do regime nazista teocrático islâmico, que continuam perguntando sobre seus contatos com a mídia e pessoas de fora do país. Mais cedo, o Irã assegurou a um órgão das Nações Unidas dos diretos humanos que não tinha tomado ainda uma decisão sobre o destino de Ashtiani. "Seu caso está sendo examinado e nada foi decidido por enquanto", afirmou o funcionário da justiça iraniana Mossadegh Kahnemoui, ouvido por membros da Comissão da ONU para a Eliminação da Discriminação Racial. Ele lembrou que a mulher confessou a prática de adultério e a participação na morte de seu marido, atos punidos com a pena de morte, segundo a lei iraniana da sharia islâmica, um estado cuja lei é ditada pelos clérigos fascistas. "Esta mulher, além do duplo adultério, é também acusada de complô para matar o marido", destacou o iraniano. Ora, no Irã, quando alguém é preso, entrega até a mãe e os filhos. Mãe de dois filhos, Sakineh foi condenada em maio de 2006 a receber 99 chibatadas por ter um "relacionamento ilícito" com um homem acusado de assassinar o marido dela. Sua defesa diz que Sakineh era agredida pelo marido e não vivia como uma mulher casada havia dois anos, quando houve o homicídio. Mesmo assim, Sakineh foi, paralelamente à primeira ação, julgada e condenada por adultério. A diplomacia bolivariana vagabunda do Itamaraty agora quer oferecer asilo a ela, o que equivale a transferir a prisão da iraniana, de sua terra para o Brasil, porque o asilo configuraria a assunção da culpa por ela. É este favor que a diplomacia vagabunda do Itamaraty está prestado aos teocratas nazistas islâmicos do Irã.

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