O Ministério Público Federal em Angra dos Reis recomendou pela segunda vez em 40 dias a interrupção das obras de Angra 3. A construção da usina nuclear, interrompida em 1986, foi retomada pela Eletronuclear em junho, após a concessão da licença pela CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Na avaliação dos procuradores, o projeto da usina não foi revisado de maneira adequada para contemplar a prevenção de acidentes severos, causados por falhas múltiplas nos sistemas de segurança que podem levar à fusão do núcleo do reator e à liberação de material radioativo para o meio ambiente. Eles querem que as obras fiquem paradas até que a empresa apresente alternativas para prevenir ou reduzir os efeitos desses acidentes.
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