quarta-feira, 11 de agosto de 2010

TRE gaúcho rejeita recurso da petista Maria do Rosário, que continua com candidatura cassada

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul rejeitou nesta quarta-feira, por unanimidade, dois recursos apresentados pela defesa da candidata a deputada federal petista Maria do Rosário (PT). A petista teve o registro de sua candidatura cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral há uma semana. A decisão foi tomada pela corte após a análise das contas de campanha de 2008, que também foram rejeitadas. As contas foram consideradas irregulares, portanto ilegais. No recurso encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral, a defesa da candidata petista, exercida pela advogada Maritania Dall'Agnol, tentou uma jogada, a de demonstrar que a dívida restante da campanha de Maria do Rosário em 2008, à prefeitura de Porto Alegre, e "anuida" pelo Diretório Nacional do PT, já havia sido paga. Os desembargadores rejeitaram o embargo, porque não cabe apresentar novas provas após o julgamento do processo. Além disso, a prestação de contas foi feita de forma ilegal, irregular, no prazo da lei. Agora a esperança da petista Maria do Rosário está depositada no Tribunal Superior Eleitoral, onde também é difícil que tenha sucesso a sua defesa. São grandes as chances dela não concorrer neste ano e ficar fora das eleições. Maria do Rosário já estava fazendo a campanha mais vistosa entre todos os candidatos no Estado, ao lado de seu colega de partido, Henrique Fontana.

2 comentários:

julio disse...

A esperteza dos petralhas, acostumados a subverter a ética e a moralidade, como bem faz o desobediente Lula, pensam que podem tudo, inclusive desrespeitar as regras eleitorais. Pilhados em irregularidades políticas ficam agora esperneando e desorientados com o advento do Ficha Limpa. Bem feito! Quebraram a cara com a nova regra eleitoral. Vão ter que procurar outro cabide de emprego político, ou mostrar competência profissional aqui fora para disputar o mercado de trabalho, se quiserem ganhar mais ou menos o que abiscoitavam em salários com as benesses públicas parlamentares, ou vou ter que se sujeitar à remuneração de suas antigas profissões. Aliás, mandato não é profissão. O Parlamento não é refúgio de oportunistas. E a renovação política é importante e deveria ser obrigada constitucionalmente em todos os pleitos. A reeleição é um dos caminhos de perpetuação da corrupção e acomodação política. O eleitor deveria ter esta consciência responsável: não reeleger ninguém.
Assim, o Ficha Limpa veio contribuir para a moralização política, retirando as pulhas que enxovalham de todas as formas o Legislativo brasileiro e Executivo, ao mesmo tempo em que contribui para a não reeleição de oportunistas e profissionais políticos em débito com a Justiça brasileira. E a deputada Maria do Rosário sabe que cometeu irregularidade e tenta fugir de sua responsabilidade.

Claudemir do Nascimento disse...

Já tentaram colocar a notícia correta nesta porcaria de blogue?