quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Empréstimo do governo ao BNDES vai elevar dívida bruta em setembro

O novo empréstimo do Tesouro Nacional ao BNDES, de até R$ 30 bilhões, vai elevar a dívida bruta do governo para o maior nível desde fevereiro deste ano. O Banco Central prevê um impacto de quase um ponto percentual do PIB por conta dessa operação. A expectativa é que o indicador passe dos atuais 59,4% para 60,4% do PIB ao final de setembro. A dívida bruta cresceu 50% desde 2006 e ultrapassou o patamar recorde de R$ 2 trilhões em fevereiro. Hoje, está em R$ 2,03 trilhões. Há várias formas de se medir o endividamento do governo. As duas mais utilizadas são a dívida bruta, ou dívida total, e a dívida líquida, que é a diferença entre aquilo que o governo deve e o que ele tem a receber. Hoje, o Brasil está em um patamar abaixo do verificado em vários países europeus em crise, mas acima de algumas economias emergentes. A dívida líquida está hoje em 41,4% do PIB, abaixo dos 42,8% verificados no final de 2009. O principal motivo para a queda é o crescimento do PIB, com um impacto de 3,5 pontos percentuais, já que a dívida cresceu em termos nominais para R$ 1,42 trilhão.

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