segunda-feira, 27 de setembro de 2010

José Serra critica PT por ação judicial contra exigência de documento com foto para votar

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, criticou nesta segunda-feira a ação direta de inconstitucionalidade (Adin 4467) impetrada pelo PT para derrubar a obrigatoriedade de dois documentos para votar: o título de eleitor e um documento oficial com foto. De acordo com ele, a exigência partiu de uma lei aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Lula. "Essa foi uma lei aprovada pelo Lula", afirmou, após encontro com mulheres no Esporte Clube Sírio, em São Paulo, em evento organizado por sua esposa, Monica Serra. Sobre a obrigatoriedade de dois documentos para votar, Serra defendeu: "Na verdade, é uma garantia para não ter enganação, porque o título de eleitor não tem foto. Todo o processo eleitoral se organizou em função disso". E continuou: "O presidente da República, meses atrás, sancionou essa lei. Vem o PT de última hora querer mudar a regra do jogo? É muito esquisito." O objetivo dessa exigência do documento com foto é para evitar fraudes na eleição. No evento, Serra pediu que suas eleitoras multipliquem o voto e consigam convencer os eleitores indecisos na reta final da campanha. "Quem puder conquistar quatro ou cinco votos, maravilha. Sobretudo, quem for da área da saúde", afirmou. Confiante na possibilidade de ir ao segundo turno com sua principal adversária, a petista Dilma Rousseff, Serra disse que o trabalho de conquista dos votos não termina no próximo domingo: "É um trabalho grande que não termina domingo. Segunda-feira começa um trabalho que vai ter o dobro da intensidade de agora".

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