terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ministério Público do Rio Grande do Sul denuncia Serra por calúnia e difamação

A promotora eleitoral Margarida Teixeira de Moraes ofereceu denúncia nesta segunda-feira, ao juiz da 111ª Zona Eleitoral de Porto Alegre, contra o candidato José Serra (PSDB) por "difamar" o PT e "caluniar" o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, em uma entrevista concedida no dia 22 de julho à Rádio Gaúcha e a Zero Hora. Margarida Moraes acolheu representação criminal do PT. No entendimento da promotora, Serra difamou o PT quando, questionado sobre as afirmações de seu vice, Indio da Costa, de que o partido tinha ligações com o narcotráfico, respondeu: "O que ele disse é uma coisa antiga, que está mais do que evidenciada, que o PT tem ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que, por sua vez, são uma força do narcotráfico". Em outra pergunta, sobre a quebra de sigilo fiscal do tucano Eduardo Jorge, Serra teria, no entendimento da promotora, "caluniado" Pimentel, "imputando-lhe falsamente fatos definidos como crime, quais sejam violação do sigilo funcional e formação de quadrilha". Esta foi a frase de Serra que a promotora considerou caluniosa: "É estratégia do PT. Eles tinham montado um grupo de dossiê sujo. Dossiê limpo não é obrigatoriamente algo criminoso. Quando é feito com baixaria, você está comprando depoimento. Isso é jogo sujo, e o PT estava montando isso e foi descoberto. Tudo coordenado por um personagem importante do PT, que é o Fernando Pimentel. Não é Zé Ninguém. Uma delas foi começar a quebra de sigilo usando de funcionários ligados ao PT".

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