segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Polícia pede prisão da filha de ex-ministro Villela e delegada do caso

A Polícia Civil de Brasília pediu, nesta segunda-feira, a prisão preventiva de cinco pessoas suspeitas de envolvimento na morte de José Guilherme Villela, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, de sua mulher, Maria Carvalho, e da empregada Francisca Nascimento da Silva. Entre os suspeitos está a delegada que primeiro investigou o crime, Martha Vargas. Os três foram assassinados com 73 facadas, em 28 de agosto do ano passado, no apartamento onde moravam, situado numa quadra nobre de Brasília. O pedido da polícia foi feito ao Ministério Público e atinge a filha do casal, Adriana Villela, a delegada Martha Vargas, do policial José Augusto Alves, a vidente Rosa Maria Jaques e o marido dela, João Tochetto. Todos são suspeitos de atrapalhar as investigações em torno do crime em Brasília. A arquiteta Adriana Villela já havia sido presa anteriormente, mas conseguiu o direito a uma "liberdade restrita" da Justiça. Os delegados da Coordenação de Investigação de Crimes contra a Vida (Corvida), encarregados da investigação, apontam Adriana como mentora do crime. O motivo seria o patrimônio de mais de R$ 10 milhões deixado pelo casal.

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