quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Promotoria de São Paulo apura se mais empresas pediram quebra de sigilo criminal

O Ministério Público de São Paulo investigará se, assim como a Petrobras, outras empresas também receberam informações sigilosas da Polícia Civil. Investigação da Corregedoria da Polícia Civil concluiu que, durante pelo menos dez anos (de 2000 a 2009), policiais quebraram o sigilo criminal de milhares de pessoas que tentaram emprego na Petrobras ou em alguma de suas subsidiárias. Os policiais pesquisavam nos bancos de dados do governo e repassavam à empresa os antecedentes criminais. A apuração terá como base informações da própria Petrobras, que diz que "o levantamento de informações sócio-funcionais é prática corrente no meio corporativo". "Se é prática comum, que outras empresas faziam isso? Como faziam? Quem era o funcionário designado para fazer essa pesquisa? Como ficava a finalidade precípua da polícia? Porque a polícia tem uma missão", diz o promotor Saad Mazloum. Na verdade, o que a Petrobras praticou, de forma continuada, por dez anos da era Lula, é um dos maiores crimes do sistema judiciário brasileiro, consistente na violação de direitos constitucionais dos cidadãos.

Nenhum comentário: