sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Ministério Público Federal em São Paulo pede condenação do delegado Protógenes Queiroz

O Ministério Público Federal em São Paulo apresentou nesta sexta-feira, à 7ª Vara Federal de São Paulo, as alegações finais em processo aberto sobre a conduta do delegado Protógenes Queiroz, da Polícia Federal, na condução da operação Satiagraha. Os procuradores Fábio Elizeu Gaspar, Roberto Antonio Dassié Diana, Ana Carolina Previtalli e Cristiane Bacha Canzian Casagrande pediram a condenação do delegado por três crimes: dois vazamentos de informações para a Rede Globo e fraude processual. Recentemente, o Ministério Público Federal ingressou com mandado de segurança e obteve a suspensão liminar do processo perante o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, pois o juiz federal Ali Mazloum havia aberto a fase de alegações finais sem que fossem juntadas aos autos cópias de um inquérito que tramita na 3ª Vara Federal de São Paulo, requeridas em agosto pela assistência de acusação, prestada pelos advogados de Humberto Braz. Para o Ministério Pùblico Federal, o processo provou que o delegado Protógenes Queiroz e o escrivão Amadeu Bellomusto vazaram informações sigilosas do inquérito da Satiagraha ao convidarem os produtores Robinson Cerântula e William Santos, da Rede Globo, a gravarem a ação controlada autorizada judicialmente pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. Para variar, este processo não vai andar, porque o delegado federal cinematográfico acaba de se eleger deputado federal pelo PCdoB, essa jóia de partido da probidade nacional, com o apoio dos votos de Tiririca. Bem adequado, se elegeu com os votos do palhaço.

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