domingo, 10 de outubro de 2010

Senador Arthur Virgílio diz que houve compra de votos no Amazonas

O PSDB do Amazonas apresentou na sexta-feira ao Ministério Público Eleitoral denúncia sobre um esquema de compra de votos e abuso do poder econômico durante a campanha dos senadores eleitos Eduardo Braga (PMDB) e Vanessa Grazziotin (PCdoB), aliados do presidente Lula e da presidenciável Dilma Rousseff. Com a vitória de Braga e Grazziotin, o senador tucano Arthur Virgílio não conseguiu se reeleger. Segundo a denúncia do PSDB, a empresa A.C Nadaf Neto Assessoria e Comércio Exterior pagou a cerca de 6.000 cabos eleitorais quantias que variam de R$ 600,00 a R$ 1.200,00 para saque em cartões emitidos pelo Bradesco. Esse dinheiro, diz a denúncia, seria para comprar por R$ 50,00 os votos dos eleitores. Nas cidades de Coari e Parintins houve apreensões de cartões com cabos eleitorais, diz o PSDB. Segundo a denúncia, cabos eleitores foram cadastrados no programa criado por Braga, o Bolsa Floresta, que também entrega cartão bancário. A empresa A.C pertence a Abrahim Calil Nadaf Neto, servidor público municipal cedido desde 2007 para o cargo de consultor técnico legislativo da Casa Civil do governo do Amazonas. Arthur Virgílio apresentou sete cartões emitidos em nomes dos cabos eleitorais. "Essas pessoas admitiram que o dinheiro era para comprar votos", disse ele. Artur Virgilio é um daqueles dirigentes do PSDB que deixou de cumprir a sua função de oposição quando livrou Lula do impechment. Agora recebeu o troco que é para aprender.

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