sexta-feira, 19 de novembro de 2010

África do Sul pode reduzir novas contaminações pelo vírus HIV pela metade até 2020

A África do Sul poderia reduzir o número de novas contaminações pelo vírus HIV para menos de 200 mil por ano até 2020, o que seria uma queda de mais da metade em relação ao nível atual, se adotar políticas corretas, segundo um relatório divulgado pela ONU nesta sexta-feira. O país tem 5,7 milhões de soropositivos, maior contingente de todo o mundo, segundo dados da agência da ONU para HIV/aids (Unaids). Cerca de 18% dos sul-africanos de 15 a 49 anos são portadores do vírus da aids. Estima-se que o combate à epidemia possa custar até US$ 102 bilhões de dólares nas próximas duas décadas se o país continuar ampliando seus gastos com medicamentos, o número de pacientes tratados e os planos de prevenção. O estudo do Centro para a Governança Econômica e a Aids na África e do Instituto dos Resultados para o Desenvolvimento recomenda a criação e o financiamento de planos mais eficazes de prevenção e tratamento, incluindo formas de evitar o contágio de soropositivos para seus filhos. Mesmo com a adoção desses planos, mais 5 milhões de sul-africanos serão contaminados pelo HIV nas próximas duas décadas, segundo o relatório. A Unaids diz que o acesso ao tratamento da doença na África do Sul aumentou 12 vezes em seis anos, e que atualmente 5,2 milhões de pessoas recebem os medicamentos necessários. A África Subsaariana continua sendo a região mais afetada pelo HIV, tendo 67% das pessoas vivendo com o vírus no mundo, 71% das mortes relacionadas à aids e 91% de todas as novas infecções entre crianças.

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