terça-feira, 30 de novembro de 2010

Classe C impulsiona consumo de produtos piratas

O presidente da Fecomércio do Rio de Janeiro, Orlando Diniz, acredita que a classe C, "que chega com toda força ao mercado de consumo", está impulsionando o aumento do consumo de produtos piratas no Brasil, mas o hábito se alastra por todas as classes sociais e faixas etárias. A instituição divulgou nesta terça-feira pesquisa sobre a pirataria, mostrando que 70,2 milhões de pessoas consomem produtos piratas no Brasil, ou 13,8 milhões a mais do total que compravam esses produtos em 2006. O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Rafael Favetti, concorda que "a migração de classes aumentou o consumo em geral no País, de produtos lícitos e ilícitos". Ele disse que há uma "visão romântica" no Brasil de que os que produzem e distribuem produtos piratas são "coitados sem emprego". Segundo ele, a realidade é diferente: "Quem faz e distribui pirataria, segundo todos os dados que temos de apreensões, mostram que quem faz e distribui esses produtos está ligado ao crime organizado".

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