segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Dissidentes cubanos dão prazo de 72 horas para governo libertar presos

Dissidentes cubanos deram nesta segunda-feira 72 horas de prazo à ditadura de Cuba para libertar 13 presos políticos que rejeitaram a oferta de exílio, antes de tomarem novas medidas de pressão. Segundo os opositores, venceu no domingo o tempo de "três ou quatro meses" dado pelo ditador Raúl Castro à Igreja Católica para libertar 52 dissidentes presos na chamada Primavera Negra de 2003. Trinta e nove foram libertados desde julho sob a condição de que deixassem o país, fossem para o degredo, mas os 13 que recusaram a oferta de exílio continuam atrás das grades. "Estamos dando 72 horas para então ver", disse Laura Pollán, líder do grupo de familiares de presos políticos Damas de Branco. Laura, cujo marido Héctor Maseda, é um dos 13 dissidentes ainda presos, não quis adiantar quais medidas serão tomadas quando vencer esse prazo. Mas disse que esperavam obter alguma resposta do cardeal Jaime Ortega, com quem prevêem se reunir na quarta-feira.

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