quinta-feira, 11 de novembro de 2010

EPE diz que reservatórios menores forçam uso de térmicas por mais tempo

O presidente EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim, admitiu nesta quarta-feira que a adoção de reservatórios menores nas hidrelétricas que estão sendo construídas na região amazônica manterá outros tipos de usinas, como as termelétricas, ligadas por mais tempo. Tolmasquin rechaçou a possibilidade de que reservatórios menores gerem problemas de fornecimento. Ele questionou o custo e a qualidade da energia que será produzida por outras fontes. "A carga vai ser sempre atendida. A grande questão é a qualidade da energia. Se vamos ter mais ou menos termelétricas", afirmou Tolmasquin depois de participar do 13º Congresso Brasileiro de Energia, no Rio de Janeiro. Os projetos das usinas do rio Madeira (Santo Antônio e Jirau) e de Belo Monte prevêem reservatórios menores para causar menos impactos no meio ambiente. Com isso, será acumulada menor quantidade de água para o período mais seco. A tendência é que usinas mais caras e poluidoras, como as termelétricas, supram a geração hidrelétrica no período sem chuvas para poupar os níveis dos reservatórios.

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