sábado, 20 de novembro de 2010

Governo impõe aos fundos de pensão participação no trem-bala

Por determinação do governo Lula, a estratégia de participação dos fundos de pensão de estatais no projeto do trem-bala mudou. A ordem é que Previ (BB), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa) negociem parceria nos consórcios separadamente para o leilão. Até a semana passada os fundos só entrariam no projeto após a escolha do vencedor. Essa participação, de cerca de 20% do capital da nova empresa, seria por meio da Invepar (associação entre Petros, Previ e Funcef mais a construtora OAS) e o aporte seria de R$ 1,5 bilhão. O presidente da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo, anunciou o plano em setembro para evitar desequilíbrio de forças entre as tecnologias estrangeiras que disputam o projeto. Mas os planos mudaram devido à dificuldade de formar outros consórcios que garantam a disputa na licitação. Até sexta-feira só um grupo, o liderado por empresas da Coréia do Sul, havia sido formado e diz que apresentará proposta no leilão do dia 29. Ao menos 15 empresas já procuraram escritórios de advocacia e consultorias demonstrando interesse no leilão. Mas, a menos de uma semana do prazo para a entrega das propostas, não foram fechadas novas parcerias. Na quinta-feira, 20 empreiteiras pediram formalmente o adiamento do leilão. O grupo negocia com chineses e espanhóis e ainda aguarda resposta dos detentores da tecnologia para saber se aceitam entrar no projeto.

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