terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Diretor peemedebista da Procergs tenta ficar no cargo no governo petista de Tarso Genro

Antonio Ramos Gomes
Antonio Ramos Gomes, atual diretor Administrativo, Financeiro e de Relações com os Clientes da Procergs (Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul), está empenhado em uma operação muito importante, para ele: permanecer no cargo no governo do petista Tarso Genro. Para isso está sendo usado seu currículo na esquerda, no qual despontam a militância na AP (Ação Popular) e uma prisão no regime militar. Mas, a ligação mais forte de Antonio Ramos Gomes, nas últimas décadas, tem sido com a ONG Brisa, comandada por Solon Lemos Brito. A Brisa é uma ONG composta por peemedebistas, especializada em obter vultuosas consultorias. No governo de Germano Rigotto, ela obteve essas consultorias especialmente na Procergs e na Corsan. O consultor indicado para atuar na Corsan foi Victor Englert, primo do atual secretário da Fazenda do Estado, Ricardo Englert. Antes de assumir cargo na Procergs, Antonio Ramos Gomes trabalhava na Datasul, uma fornecedora da Procergs. Antonio Ramos Gomes já foi diretor da Procergs antes, durante o governo de Antonio Britto (PMDB). Ele também trabalhou na IBM. A AP (Ação Popular) na qual militou era o mesmo grupo de esquerda, ligado à Igreja Católica, antes do golpe, ao qual também pertencia José Serra. Outro ponto importante do curriculo é que ele está sendo investigado pelo Ministério Público Especial de Contas do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, sobre o "Projeto 15", esse que envolvia a Corsan e Procergs.

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