sábado, 18 de dezembro de 2010

Goleiro Bruno, do Flamengo, vai enfrentar juri popular pela morte de Elisa Samudio

A juíza Marixa Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem (MG), decidiu nesta sexta-feira mandar para júri popular o goleiro Bruno Fernandes, denunciado (acusado formalmente) sob suspeita de matar a ex-amante Eliza Samudio. Também foram pronunciados por homicídio Luiz Henrique Romão, o Macarrão (braço direito do jogador), Sérgio Rosa Sales (primo de Bruno) e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola (ex-policial e suposto autor do homicídio). A juíza também decidiu que Dayanne Souza (mulher de Bruno), Fernanda Gomes Castro (ex-namorada), Elenilson Vitor da Silva (administrador do sítio do jogador), Wemerson Marques de Souza, o Coxinha (amigo) serão julgados pelo júri pelos crimes de sequestro e cárcere privado. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o grupo todo vai a júri porque todo os crimes estão ligado à morte de Eliza. Bruno, Macarrão, Sérgio e Bola continuarão presos. Eliza Samudio, que afirmava ter tido um filho do jogador, foi vista pela última vez em junho. A Polícia Civil de Minas concluiu que ela foi assassinada a mando de Bruno e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão. Ele responde pelos crimes de homicídio, sequestro, cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menores. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, mais conhecido como Bola é acusado por dois desses crimes: homicídio triplamente qualificado e ocultação do cadáver da ex-amante do goleiro. Pela Justiça do Rio, Bruno foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal contra Eliza. Macarrão (também acusado de envolvimento) foi condenado a três anos de prisão por cárcere privado. Em 2009, a ex-amante de Bruno registrou queixa na Deam (Delegacia Especial de Atendimento à Mulher), acusando-o de sequestro, agressão e ameaça. Na ocasião, ela disse que o ex-goleiro tentou obrigá-la a abortar um filho que seria dele.

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