quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Lula compara transformações socais de seu governo com Muralha da China

A 25 dias de deixar o cargo, o presidente Lula fez nesta terça-feira um discurso megalomaníaco em tom de desabafo durante cerimônia de comemoração dos sete anos do programa Bolsa Família. Ao lado de sete beneficiárias do programa, em um hotel, em Brasília, Lula chegou a comparar as transformações sociais de seus oito anos de mandato à construção da Muralha da China. "É um processo que começou. É como a construção da muralha da China. Se ficasse uma pessoa olhando o tamanho daquela muralha ele jamais colocaria o primeiro tijolo. Ele só começou porque ele foi ousado. E eu acho que nós fomos ousados", disse Lula. Ao lembrar o início de seu governo, em que seu principal programa social era o Fome Zero, Lula criticou a cobertura da imprensa na ocasião. Disse que o ex-ministro José Graziano, após ler jornais com críticas ao seu programa, entrava em seu gabinete a ponto de, segundo Lula, "ter um infarto". "Algumas das reportagens negativas até por ignorância, outras por um pouco de ignorância e um pouco de má-fé, e outras crítica política sem fundamento, aquela de que o programa era populista, que não tinha resultado", disse o presidente. Segundo Lula, "não faltaram adjetivos para acusar o programa". "Tem pessoa que, muitas vezes, na sua humildade, tem mais sabedoria do que a prepotência de alguns que têm tempo de falar e escrever todo santo dia", disse ele. Lula sai do governo tão cheio de arrogância e soberba como sempre ostentou, menos nos dias em que temeu ser impeachado, e agora muito mais megalomaníaco. Mas deixa uma tremenda herança maldita para sua criatura, Dilma Rousseff.

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