quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Paulo Renato Souza se irrita com Alckmin e não será mais secretário da Educação em São Paulo

O secretário estadual da Educação, Paulo Renato Souza, comunicou nesta quinta-feira à equipe do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que não tem mais interesse em permanecer no posto. Paulo Renato Souza ficou incomodado com a indefinição sobre sua situação. Outros nomes já estavam sendo consultados, como o da diretora do Centro Paulo Souza (que administra Etecs e Fatecs), Laura Laganá, que recusou a pasta. Sidney Beraldo, articulador político de Alckmin e futuro secretário-chefe da Casa Civil, chegou a sondar a possibilidade de Paulo Renato ficar com outra pasta, como Assistência e Desenvolvimento Social. O ex-ministro, porém, só aceitaria permanecer no governo se fosse na Educação. Um dos entraves para dar sinal verde a Paulo Renato é seu "relacionamento ruim" com os professores. No primeiro semestre, ele teve atritos com a classe, que em sua opinião fazia "greve eleitoral". Na verdade, isso é uma mentira. Paulo Renato Souza não teve atrito com a "classe dos professores", mas com a direção do sindicato petista dos professores públicos de São Paulo, que comandou uma greve política minúscula, com objetivos meramente eleitorais, e que precisou ser encerrada por falta de professor em greve. A verdade é que Alckmin julga Paulo Renato Souza muito independente e não o quer em seu governo.

Um comentário:

Unknown disse...

Vitor Vieira, me desculpe, mas você ficou maluco!!!
O Sr. Paulo Renato é um facista que NÃO aceita conversar com os professores, NÃO concordo, NÃO faço parte e não compactuo com este sindicato mediocre chamado APEOESP cujo os membros são filiados ao PSOL, PSTU e PCO (eles assim como vc são contra o PT). SETE anos sem reajuste salarial é um crime! Isto porque nossa data base foi fixada pela justiça federal para maio e nunca foi cumprida.
Com o perdão da palavra, mas com todo o respeito que merece, vc deveria vir mais ao estado de São Paulo para conhecer melhor nossas Escolas.
OBS. Não fiz parte da greve ridicula e passei (entre os 800 melhores) na prova de mérito.