terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Termina a restauração da catedral de Santa Sofia em Istambul, após 17 anos

A catedral de Santa Sofia, considerada a maior jóia de arte bizantina, terminou um processo de restauração iniciado há 17 anos. A construção, na Turquia, tem uma nova cúpula restaurada e em 2011 haverá a abertura do átrio do batistério para turistas. O imperador Justiniano queria que a então basílica, construída em Constantinopla (atual Istambul, na Turquia) fosse o centro do novo mundo cristão que pretendia criar. Assim, ela era parte da missão auto-imposta do imperador de cistianizar o Império Romano do Oriente (ou Bizantino). Posteriormente, Santa Sofia foi convertida em mesquita na época do Império Otomano (1299-1922), até ser transformada em museu em 1935. A construção surgiu depois do fim do Império Romano do Ocidente, por volta de 395, mas presenciou o fim do que é considerado o marco para o fim da Idade Média: a queda de Constantinopla, capital do Império Bizantino, para os turco-otomanos, em 1453. A restauração começou em 1993, um ano depois de Santa Sofia ser declarada pela Unesco Patrimônio Histórico da Humanidade, junto com o restante do bairro histórico de Istambul. O principal trabalho foi limpar 600 metros quadrados de mosaicos e a cúpula. Também o domo de 31,3 metros de diâmetro foi reparado e suas inscrições douradas. O rosto de um dos anjos próximo à cúpula foi descoberto. Os rostos em vários mosaicos eram cobertos durante o período como mesquita, devido à prioibição islâmica sobre rezar diante de representações humanas.

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