segunda-feira, 31 de maio de 2010

Israel ataca barcos que tentavam furar bloqueio e chegar até Gaza

A Marinha de Israel atacou nesta segunda-feira uma frota de seis navios, que levavam mais de 700 ativista e militantes de apoio à organização terrorista Hamas, que domina pela força a Faixa de Gaza. Supostamente, essa frota pretendia levar mantimentos e outros equipamentos para os terroristas do Hamas. Conforme a TV israelense, podem ter morrido até 16 desses militantes a bordo dos navios da frota. As autoridades de Israel haviam dado vários avisos aos navios para que não ousassem ultrapassar a linha das águas territoriais de Israel e da Faixa de Gaza. Imagens da TV turca feitas a bordo do barco turco que liderava a frota mostram soldados israelenses lutando para controlar os passageiros. As imagens mostram algumas pessoas, aparentemente feridas, deitadas no chão. O som de tiros pode ser ouvido. A TV árabe Al-Jazeera relatou, da mesma embarcação, que as forças da Marinha israelense haviam disparado e abordado o barco, ferindo o capitão. A transmissão das imagens pela Al-Jazeera foi encerrada com uma voz gritando em hebraico: "Todo mundo cale a boca!". A frota de seis embarcações havia deixado as águas internacionais próximo à costa do Chipre no domingo e pretendia chegar a Gaza nesta segunda-feira. Israel havia dito que bloquearia a passagem dos barcos e classificou a campanha de "uma provocação com o intuito de deslegitimar Israel". Israel decretou um bloqueio quase total à entrada de mercadorias na Faixa de Gaza desde que o grupo terrorista islâmico Hamas, que é apoiado e armado pelo Irã, tomou à força o controle da região, em junho de 2007. O Hamas é responsável pelos disparos de dezenas milhares de mísseis contra o território israelense na última década.

Gaza flotilla: 2 dead, dozens injured in navy boarding

Do Jerusalem Post: Passengers tried to wrest weapons from soldiers, Army Radio reports; Turkish leadership call emergency meeting to discuss response to attack at sea, call in Israeli ambassador. Passengers tried to grab weapons away from soldiers boarding the Gaza protest flotilla, starting the violence, Army Radio reported Tuesday morning, responding to accusations that Israeli commandos assaulted the ships guns blazing. Activists aboard the ships repeatedly said they would not respond with violence to the navy's interception of their flotilla.

At least two activistswere killed and dozens more were wounded in clashes as hundreds of Israeli commandos boarded the ships, firing guns and employing gas, Turkish media and Al-Jazeera reported earlier Tuesday morning. Al-Jazeera reported Turkish leaders called an emergency meeting to discuss responses to the attack at sea. The Israeli ambassador in Turkey was called in to offer explanations, according to a report. Hamas Prime Minister Haniyeh came on Al-Jazeera to condemn the “brutal attack” and called on the UN to intervene on the activists' behalf. Apparently, IDF attempts to prevent broadcasting from the ships were unable to block the Turkish camera crew on board one of the ships. The flotilla's change of course earlier in the night to force the confrontation with the navy to occur in daylight seemed to have succeeded. The attack began still under cover of dark, but continued in daylight. Earlier tonight, the IDF contacted the boats by radio, clarified that the Gaza Strip is a closed military zone and offered the sailors two options: to follow the navy to Ashdod Port or be commandeered by commandos, according to flotilla organizers. The initial contact took place about 200 km. off the Gaza Coast. Flotilla organizers said they detected three Israel Navy ships on the radar. Passengers on the ships were instructed to don life vests as organizers warned of potential Israeli violence. Israel Radio quoted the flotilla’s organizers as saying they did not expect the navy to meet them so far out at sea. International activists promised to send more aid ships to the besieged Gaza Strip late Sunday night, as the Israel Navy moved to intercept a flotilla of international vessels that were attempting to break the blockade of the Strip. Israeli Navy ships set sail earlier Sunday night for what was expected to be a dramatic showdown out at sea as they try to prevent a flotilla of international aid ships from breaking the blockade on the Gaza Strip.

Empresa que fez marketing de Maria do Rosário reclama de calote de R$ 2 milhões

O Ministério Público Eleitoral gaúcho recebeu na semana passada uma denúncia contra a deputada federal petista Maria do Rosário, candidata derrotada na eleição para a prefeitura de Porto Alegre em 2008. Os advogados da empresa de marketing, que fez sua campanha, a 2008 Comunicação, acusam-na de ter dado um calote de 1,95 milhão de reais em seu cliente. O agravante para a parlamentar petista é que teria deixado de declarar, segundo os advogados, a despesa e a dívida à Justiça Eleitoral, o que constitui crime de falsidade ideológica e estelionato. Se for processada e condenada, ela não poderá se reeleger. É o que prevê o projeto Ficha Limpa.

Banco Central protege ‘caixa preta’ das ONGs

O site do jornalista Claudio Humberto informa que a CPI das ONGs do Senado, que pouco consegue investigar, notificou o Banco Central a informar o volume de recursos enviados do exterior para financiar a atuação de Organizações Não-Governamentais no País. Apesar do amparo legal da CPI, o BC se recusou a informar. Alegou em ofício ao presidente da CPI, senador Raimundo Colombo (DEM-SC), que “não pode quebrar o sigilo bancário” das ONGs. A Constituição dá poderes de quebra de sigilos às CPIs do Congresso. Mas o Banco Central parece não dar muita bola para isso. A CPI calcula que mais de R$ 100 milhões são enviados às ONGs no Brasil. Só o Greenpeace receberia mais de R$ 12 milhões da Holanda. A recusa do BC pode custar caro. O diretor ou até Henrique Meirelles, o presidente, podem ser conduzidos sob vara para prestar informações. A CPI das ONGs, que patina, foi criada em 2007 no Senado para apurar irregularidades na operação de ONGs brasileiras e estrangeiras.

Ministério Público investiga ampliação ilegal de lixão de Curitiba

O Ministério Público do Paraná abriu investigação para apurar denúncia de ampliação irregular do aterro sanitário de Curitiba, depósito de lixo que tem de ser desativado em novembro. Moradores do bairro da Caximba, onde fica o aterro, encaminharam a denúncia com fotografias que apontam a ampliação. O grupo de habitantes do Caximba apresentou ao Ministério Público imagens dos locais irregulares, como a estrada localizada em volta do aterro. De acordo com os moradores, as margens desta via estão sendo preparadas com a cobertura de mantas plásticas, para receber novos resíduos. Saturado, já em esgotamento de sua capacidade de receber lixo de Curitiba e mais 19 municípios da região metropolitana, o depósito de lixo funciona com autorização judicial. A Promotoria do Meio Ambiente pediu ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) que faça a fiscalização para verificar se as informações repassadas pelos moradores procedem. O Ibama tem prazo de dez dias para responder ao pedido. "Estamos desde 2004 dizendo aos administradores públicos que adotem medidas para reduzir o lixo que vai para a Caximba", afirma o procurador do Meio Ambiente, Saint-Clair Honorato dos Santos. O comerciante Jatir de Lima, que preside a Adecom (Aliança de Desenvolvimento Comunitário da Caximba), afirma que a prefeitura não respeitou ordem judicial: "Eles jamais poderiam usar áreas novas para continuar a jogar lixo no aterro. Isso foi uma ampliação ilegal". Segundo Jatir Lima, moradores passaram a sentir nos últimos dias um forte mau cheiro semelhante ao de gás exalado do aterro. "Aquele aterro é uma bomba relógio. Estamos lutando há mais de dois anos para fechar aquele lugar", afirma o ex-presidente do IAP (Instituto Ambiental do Paraná), Victor Hugo Burko. A prefeitura nega estar desrespeitando um acordo feito sobre as áreas antigas do aterro. O acerto teve respaldo judicial por meio de laudos técnicos. Segundo sua assessoria, as áreas serão reutilizadas para continuar a receber os detritos até o encerramento das atividades do aterro. Uma licitação comandada pela prefeitura foi anulada pela Justiça. O plano é estabelecer um novo consórcio privado para o recolhimento e beneficiamento do lixo, enquanto isso vai sendo beneficiada a empresa Cavo, por meio de contrato emergencial.

Herdeiro de Uribe vai com enorme vantagem para o segundo turno na Colômbia

Juan Manuel Santos, herdeiro e indicado do presidente Alvaro Uribe, terminou com grande vantagem o primeiro turno da eleição presidencial na Colômbia, neste domingo, alcançando mais de 46% dos votos, bem à frente de Antanas Mockus (21,5%), o querido da petralhada. Os dois irão ao segundo turno no dia 20 de junho. Os colombianos se manifestaram muito clara neste domingo pela "continuidade" representada por Juan Manuel Santos, que ficou muito perto de uma vitória no primeiro turno. Juan Manuel Santos, que nunca chegou a um cargo pelas urnas, centrou a sua campanha em suas conquistas à frente do Ministério da Defesa, entre 2006 e 2009. Durante esse período, ele aplicou duros golpes nos terroristas e traficantes de cocaína das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), organização bolivariana, que faz parte do Foro de São Paulo, fundado por Lula e pelo ditador com(andante) Fidel Castro. O principal golpe aplicado pelo ex-ministro Juan Manuel Santos se configurou na Operação Xeque, na qual foram resgatados 15 reféns, entre eles a franco-colombiana Ingrid Betancourt, no dia 2 de julho de 2008. Segundo os resultados relativos à apuração de 99% dos votos divulgados pela comissão eleitoral às 21 horas, Juan Manuel Santos, candidato do Partido Social de Unidade Nacional (Partido de la U, de Uribe), obteve 6,7 milhões de votos contra 3,1 milhões para o ex-prefeito de Bogotá, Antanas Mockus, candidato do Partido Verde. German Vargas Lleras, da Mudança Radical, membro da coalizão que levou Uribe ao poder, obteve 10% dos votos. O candidato esquerdita Gustavo Petro (Polo Democrático Alternativo) ficou em quarto, com 9% dos votos, seguido de Noemi Sanin, do Partido Conservador (6%), e de Rafael Pardo, candidato do Partido Liberal (centro-esquerda, 4,3%). Desde as 17 horas, eleitores do ex-ministro da Defesa, de 58 anos, comemoravam nas imediações do hotel onde ele estava reunido com sua equipe. "Santos é como Uribe, vai lutar contra a guerrilha e contra o narcotráfico", explicava Sandi Ochoa, 30 anos, exibindo um cartaz de Santos, perto de Corferias, um dos maiores centros de votação da capital. Entre os partidários do "bicho-grilo" Antanas Mockus, o clima era de tristeza. "É decepcionante para a Colômbia que uma alternativa tão decente com Mockus não seja vitoriosa", reagiu Jorge Millan, acusando o presidente atual de ter tomado partido abertamente por Santos. Cerca de 30 milhões de eleitores foram convocados às urnas neste domingo para o primeiro turno desta eleição presidencial que marca o fim da era Uribe, que chegou ao poder em 2002 e que a política de combate forte à guerrilha das Farc tornou muito popular. Com 99,24% das urnas apuradas, candidato governista é amplamente o mais votado na Colômbia. O candidato governista Juan Manuel Santos se consolidou como o mais votado nas eleições colombianas neste domingo, com 46,57% dos votos e 99,24% das urnas apuradas. Contudo, a porcentagem leva Santos ao segundo turno, cuja data prevista é 20 de junho. Seu oponente é o candidato do Partido Verde, Antanas Mockus, que obteve 21,48% dos votos. Germán Vargas Lleras, do Mudança Radical, foi o terceiro mais votado, com 10,14%. Os outros candidatos são Gustavo Petro, do Polo Democrático Alternativo, com 9,16%, Noemi Sanín, do Partido Conservador Colombiano, 6,14%; e Rafael Pardo, do Partido Liberal, com 4,37%. O presidente colombiano Álvaro Uribe disse, ao término do pleito que vai definir o seu sucessor, que o país recuperou a liberdade política que estava sequestrada, além de agradecer às Forças Armadas e aos cidadãos. "A Colômbia recuperou a liberdade política que estava sequestrada pelo terrorismo. Graças às Forças Armadas, graças à cidadania", disse o presidente, em comunicado. No total, 29,9 milhões de colombianos foram convocados às urnas. Os centros eleitorais colombianos fecharam neste domingo às 16h (18h de Brasília), encerrando o primeiro turno da eleição presidencial do país, em um processo eleitoral marcado pelo grande comparecimento às urnas. "Neste momento está encerrada a votação", anunciou Luis Guillermo Villegas, funcionário da instituição encarregada da organização das eleições. Neste turno nove candidatos se apresentaram, dos quais despontam como favoritos Juan Manuel Santos, do Partido Social da Unidade Nacional (La U, direita), e Antanas Mockus, do Partido Verde, segundo as últimas pesquisas realizadas antes da eleição. Caso nenhum deles obtenha mais de 50% dos votos, será necessário um segundo turno, que será realizado no dia 20 de junho. Houve um grande comparecimento de eleitores aos centros de votação. Para esta eleição foram convocados cerca de 29,9 milhões de colombianos. A participação esperada era de entre 50% e 53%, acima do índice de 45,5%, de 2006. A grande novidade desse primeiro turno da eleição foi o monumental fracasso dos institutos ditos de pesquisas eleitorais. Até a véspera da eleição eles apontaram que o "bicho-grilo! Mockus, preferido dos bolivarianos, estava empatado com Juan Manuel Santos. Abertas as urnas, verifica-se que a diferença entre os dois era de mais de 20 pontos percentuais. Esses institutos precisam ser investigados e denunciados criminalmente por fraude eleitoral.

Fatia da União em empresas cresceu 50% desde 1995

A participação da União na economia extrapola as já conhecidas estatais e empresas de economia mista, como Petrobras e Eletrobrás, e se estende a hotéis, centros de convenções, indústrias de bebidas, bancos, cooperativas agrícolas e até fábrica de lingerie, já fechada. Ao todo, incluindo as estatais, o governo está presente em cerca de 330 empresas espalhadas pelo País, de acordo com levantamento da ONG Contas Abertas. A ONG constatou ainda que o valor dessas participações cresceu 50,9% desde 2005, quando estava em R$ 119,815 bilhões, e agora ultrapassa R$ 180,8881 bilhões, em 21 de maio passado. A valorização das ações das estatais nos últimos anos é a principal razão para o aumento da participação do governo, mas uma parcela do crescimento deve -se à injeção de recursos públicos nessas empresas. Ainda há outros R$ 4,9 bilhões para serem incorporados ao patrimônio público. Ou seja, o governo petista de Lula deu o maior incremento ao chamado capitalismo de Estado. É bom lembrar que essas participações estatais no capital de empresas privadas permitem a nomeação de companheiros, e graciosos jetons, para seus conselhos de administração. Assim, a casta sindicaleira passou a ser tornar sócia dos seus próprios empregadores, e patroa de seus companheiros de trabalho. Não é mesmo uma inacreditável produção do petismo nacional?

Serra critica Lula pela primeira vez, e mais uma vez o Estado narcotraficante da Bolívia

Em visita ao Mato Grosso, o presidenciável José Serra (PSDB), elevou o tom contra o presidente Lula no sábado, e reforçou as acusações contra a ajuda da Bolívia a narcotraficantes. "O presidente da República é o culpado pela falta de segurança, porque ele é o corresponsável", disse Serra. O ex-governador de São Paulo voltou à carga contra o presidente da Bolívia, o índio cocaleiro trotskista Evo Morales. Serra acusou o mandatário do país vizinho de "no mínimo" fazer vistas grossas para o tráfico de drogas que age no Brasil e passa pela fronteira sem nenhuma fiscalização. "Parece que virou política de governo, mandar coca e destruir nossa juventude. Noventa por cento da cocaína consumida no Brasil vem da Bolívia", atacou Serra. Segundo ele, Morales abandonou um programa de erradicação da planta de coca no país vizinho: "Ele é cúmplice porque expandiu em três vezes a produção. A coca precisa parar de entrar no Brasil, porque está destruindo a juventude brasileira", afirmou. Com a pasta de cocaína que vem da Bolívia é feito o crack que destrói milhares de vidas de brasileiros todos os dias.

Polícia Federal avaliza visão de Serra sobre a Bolívia e sua exportação de cocaína

Documentos oficiais produzidos pelo governo durante a gestão do presidente Lula reforçam a acusação de José Serra (PSDB) contra o governo da Bolívia. Dados divulgados pelo governo Lula avalizam a versão do tucano. Uma autoridade da Divisão de Controle de Produtos Químicos da Polícia Federal disse que, segundo relatórios oficiais da Polícia Federal, 80% da cocaína distribuída no País vem da Bolívia, a maior parte na forma de "pasta". O refino é feito no Brasil. Para a Polícia Federal, a evolução do tráfico revela que há "leniência" do país vizinho. Serra usou uma expressão semelhante: "corpo mole". Em um documento endereçado à Comissão de Relações Exteriores da Câmara, em 2007, o Itamaraty disse que, "entre 2005 e 2006, a área de produção de folha de coca na Bolívia cresceu de 24.400 para 27.500 hectares".

Só sete Estados acatam lei de transparência e revelam gastos

No dia seguinte à entrada em vigor da mais ampla lei já criada sobre a transparência das contas públicas no país, 19 Estados, além do Distrito Federal, não cumprem integralmente as novas regras. Apenas Acre, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Santa Catarina e Tocantins esmiúçam seus gastos, com a identificação específica e diariamente atualizada dos produtos e serviços adquiridos pelo governo. A lei, que complementa a Lei de Responsabilidade Fiscal, prevê, entre outros pontos, "a disponibilização mínima dos dados referentes ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento". Quem descumprir as determinações contidas na lei, assinada pelo presidente Lula em maio de 2009, poderá sofrer bloqueio de transferências da União e se ver alvo de acusações sobre improbidade administrativa. A lei abrange todos os Estados, o Distrito Federal e municípios brasileiros, as Assembléias Legislativas, os tribunais de Justiça, os tribunais de contas e o Ministério Público. Os municípios com menos de cem mil habitantes terão prazo até 2011. Resumindo, o site deve publicar online, diariamente, todos os "empenhos" (reserva de dinheiro para pagamento da compra de um produto ou serviço) assinados. Mas ainda fica faltando publicar os atos referentes à liquidação dos empenhos (o efetivo pagamento).

Site mostra que assessor em Santa Catarina recebeu R$ 1,3 milhão

O governo de Santa Catarina foi um dos que ofereceram o maior grau de abertura de suas "caixas-pretas" ao público. No entanto, o novo site, que entrou no ar na última quinta-feira, não permite identificar como foi gasto mais de R$ 1,3 milhão pagos ao chefe de gabinete do atual governador, Leonel Pavan (PSDB). O site www.prestandocontas.sc.gov.br permite saber que o cidadão Gil Koeddermann recebeu R$ 1,375 milhão, desde janeiro de 2009. Contudo, não é possível saber o que foi feito com a verba, repassada a título de "representação oficial" e de "manutenção de palácios". Pavan, que era vice até o fim de março, foi denunciado pelo Ministério Público Estadual sob acusação de corrupção passiva.

José Alencar recebe alta e deixa hospital em São Paulo

O vice-presidente da República, José Alencar, de 78 anos, recebeu alta médica e deixou o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, ao meio-dia de sábado. Ele foi internado na noite da última quinta-feira com febre e alegando cansaço, o que chegou a preocupar um dos médicos responsáveis pelo tratamento. A equipe médica que o atende avaliou que um dos medicamentos do tratamento de quimioterapia a que ele se submete foi o responsável pelo quadro de anemia, água no pulmão e leve insuficiência renal que o vice-presidente apresentou. José Alencar fez transfusão de sangue e iniciou um tratamento com diurético para a eliminação do líquido acumulado no corpo. O quadro de saúde do vice-presidente é considerado bom pelos médicos. Alencar trata um câncer na região abdominal há mais de dez anos, e já fez 15 cirurgias.

Dilma infla ação federal na venda de PCs

Na semana em que priorizou a "inclusão digital" em seu site, Dilma Rousseff (PT) apontou números de vendas de computador acima dos divulgados pelo mercado, errou cálculos e supervalorizou o papel do governo na comercialização de PCs. No programa "Fala Dilma" da última quinta-feira, a petista disse considerar o programa federal "Computador para Todos" como muito importante no aumento do número de famílias brasileiras com PCs. De acordo com a pré-candidata petista, o objetivo do programa era baratear o preço por meio da redução dos tributos e massificar as vendas com financiamentos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal à população interessada. Dilma dá a entender que atribui somente ao governo a expansão da venda de computadores, que chegaram a 18 milhões de lares em 2008, mais do que o dobro de 2004. Um dos motivos do aumento foi de fato a isenção de tributos que o governo concedeu ao setor, mas a expansão foi estimulada também pelas quedas do dólar e dos preços dos computadores em todo o mundo.

Vale vende 30% de usina de pelotização em Omã

A Vale anunciou no sábado a venda de parte de uma central de pelotização em Omã para a estatal Oman Oil Company. A mineradora informou que chegou a um acordo para vender 30% da Vale Oman Pelletizing Company LLC por US$ 125 milhões para a estatal, que é subsidiária integral do governo do sultanato. A VOPC é uma empresa constituída pela Vale para construir e operar uma central de produção de pelotas de ferro em Omã, com capacidade de produzir nove milhões de toneladas métricas por ano e cujo início de operações está previsto para o segundo semestre. A empresa justificou o negócio como uma "associação estratégica" com o governo de Omã.

Vale vende 30% de usina de pelotização em Omã

A Vale anunciou no sábado a venda de parte de uma central de pelotização em Omã para a estatal Oman Oil Company. A mineradora informou que chegou a um acordo para vender 30% da Vale Oman Pelletizing Company LLC por US$ 125 milhões para a estatal, que é subsidiária integral do governo do sultanato. A VOPC é uma empresa constituída pela Vale para construir e operar uma central de produção de pelotas de ferro em Omã, com capacidade de produzir nove milhões de toneladas métricas por ano e cujo início de operações está previsto para o segundo semestre. A empresa justificou o negócio como uma "associação estratégica" com o governo de Omã.

Engenheiros da BP falham mais uma vez na tentativa de conter vazamento

Os engenheiros da BP (British Petroleum) falharam mais uma vez no sábado na tentativa de conter o vazamento que vem despejando milhares de barris de petróleo no mar do Golfo do México desde o dia 20 de abril. A BP fez a terceira tentativa de conter o problema jogando uma mistura de bolas de golfe velhas, pedaços de pneus e cordas no poço de petróleo rompido. Desde a última quarta-feira a BP também vinha lançando uma grande quantidade de um fluido de alta densidade, semelhante à lama, no local do vazamento, numa estratégia batizada de "top kill". Um técnico envolvido na operação informou que o procedimento foi interrompido no sábado e que estão sendo feitos ajustes para a retomada.

domingo, 30 de maio de 2010

Justiça argentina ordena operação policial na casa de diretora do "Clarín"

A Justiça argentina determinou na sexta-feira que a polícia entrasse na casa da diretora do grupo de mídia "Clarín", Ernestina Herrera de Noble, com o objetivo de obter material genético necessário para exames de DNA de seus filhos adotivos, Marcela e Felipe. Os dois são protagonistas de uma ação judicial iniciada em 2001, na qual entidades de direitos humanos sustentam que ambos foram raptados pelo regime militar instaurado em 1976 e, depois, entregues ilegalmente a Ernestina. Durante uma audiência na manhã de sexta-feira, Marcela e Felipe haviam se recusado a fornecer amostras de sangue para comparar com o Banco Nacional de Dados Genéticos, que reúne o DNA de todas as famílias que procuram crianças raptadas durante a ditadura. Pouco depois, a polícia foi até a casa de Ernestina, onde os dois estavam, e levou as roupas que vestiam naquele momento. Para um canal de TV que pertence ao grupo Clarín, os dois disseram que estão sendo expostos pela juíza e que tiveram a "paz roubada". Marcela e Felipe já haviam fornecido amostras de sangue em dezembro, mas só permitiram que o DNA fosse comparado com o de duas famílias que procuram filhos desaparecidos, e não com o Banco Nacional de Dados Genéticos. O conflito judicial em torno dos filhos adotivos de Ernestina são parte da guerra declarada travada entre o grupo Clarín e o governo da presidente peronista populista Cristina Kirchner, uma administração muito incompetente e com objetivos totalitários.

Ator Dennis Hopper morre na Califórnia aos 74 anos


O ator Dennis Hopper, mais conhecido por dirigir e estrelar o filme "Easy Rider - Sem Destino" (1969), morreu no sábado, em sua casa em Venice, Califórnia, por causa de complicações do câncer de próstata. Dennis Hopper tinha 74 anos e morreu por volta das 8h15. O ator recebeu em setembro o diagnóstico de câncer de próstata, que estava em estágio avançado. Documentos judiciais revelaram, em março, que ele chegou a pesar menos de 45 quilos e estaria fraco demais para continuar a quimioterapia. Mesmo doente, em janeiro ele entrou com um processo de divórcio contra Victoria Duffy, com quem passou 14 anos casado. Os dois disputavam a guarda da filha Galen, de 7 anos. Dennis Hopper teve uma carreira prolífica no cinema e na televisão, atuando em mais de 200 produções ao longo dos quase 60 anos de carreira. Seu primeiro grande sucesso foi ao lado do ator James Dean, no filme "Juventude Transviada", de 1955, realizado por Nicholas Ray. No ano seguinte, apareceu em mais um grande sucesso, "Assim caminha a humanidade", dirigido por George Stevens e ao lado de estrelas como Rock Hudson e Elizabeth Taylor. Os anos 60 foram consagradores para o ator, sobretudo após estrelar e dirigir "Easy Rider - Sem destino", um clássico da contracultura americana e considerada sua obra-prima. Como ator ainda, participou de grandes clássicos do gênero western, como "Rebeldia indomável" (1967) e "Bravura indômita" (1969). Em 1979, interpretou o papel de um fotógrafo no que é considerado um dos maiores filmes de guerra da história do cinema, "Apocalypse Now", de Francis Ford Coppola. Com o mesmo diretor, fez em 1983, "O selvagem da motocicleta", um filme sombrio filmado em preto-e-branco. Em 2009, Hopper trabalhou na série de televisão "Crash", baseada no filme homônimo, ganhador de três Oscar.

Grêmio terá que indenizar família de jovem que caiu de arquibancada e morreu

A juíza Cláudia Maria Hardt, da 18ª Vara Cível de Porto Alegre (RS), julgou procedente em parte uma ação proposta pela família de um jovem que caiu no fosso do estádio Olímpico. O Grêmio terá que pagar R$ 60 mil à mãe e a cada um dos dois irmãos de William da Silva, a título de indenização por danos morais, deduzido o valor do seguro já recebido, de R$ 25 mil. Em 9 de maio de 2007, William, então com 21 anos e estudante de medicina na Universidade Federal de Santa Maria, foi até Porto Alegre para assistir ao jogo do Grêmio contra o São Paulo, pela Libertadores. Por volta das 21h40, caiu no fosso que separava a arquibancada do gramado e sofreu traumatismo craniano. Ele morreu no hospital, na madrugada seguinte.

Brasil suspende exportação de carne bovina processada aos Estados Unidos

O Ministério da Agricultura suspendeu as exportações brasileiras de carne bovina industrializada para os Estados Unidos, após ocorrências na semana passada sobre a presença acima do normal de um tipo de remédio no produto embarcado para o mercado norte-americano. Segundo o ministério, a proibição de emissão de certificados para exportação ao mercado dos Estados Unidos está em vigor desde a noite de quinta-feira e permanecerá por tempo indeterminado. O Brasil exporta apenas carne termoprocessada para os Estados Unidos, já que ainda não conseguiu um acordo com o governo do país para embarcar carne fresca, que é o principal produto da pauta de exportações do setor.

Emissão de ações pode capitalizar Banco do Brasil em mais R$ 9,7 bilhões

A emissão de 286 milhões de ações ordinárias deve render o equivalente a R$ 8,6 bilhões ao Banco do Brasil, considerando-se a média diária das cotações no mês de abril, como determina o decreto de autorização do presidente Lula para o aumento de capital, publicado em edição especial do Diário Oficial da União, distribuído na sexta-feira. Mas, como existe intenção de ofertar mais 70,849 milhões de ações secundárias, no valor aproximado de R$ 1,17 bilhão, a captação total vai superar R$ 9,7 bilhões. O decreto autoriza a venda pública das ações, mas ressalta a manutenção do controle da União, com no mínimo 50% mais uma ação do capital votante.

Base de cartões no Brasil cresce 10% em 12 meses até abril

A base de cartões do mercado brasileiro manteve expansão em abril. Já o volume de transações e o faturamento do setor desaceleraram levemente o ritmo de crescimento, mas voltaram a subir forte este mês devido ao Dia das Mães. Em abril, o número de cartões ativos no País subiu 10% no espaço de 12 meses, para 586,6 milhões de plásticos, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços. O movimento foi puxado pelo segmento de private labels, de cartões emitidos por lojistas, com alta de 14%, seguido pelos cartões de crédito, com avanço de 11%. Os cartões de débito evoluíram 7% no período. Já as 536,9 milhões de transações realizadas em abril foram 14% maiores na comparação anual, ritmo inferior à expansão observada nos três primeiros meses do ano, de 15% a 16%. Com isso, o faturamento do setor, que chegou a R$ 40 bilhões no mês passado, desacelerou para uma evolução anual de 19%, ritmo que vinha acima de 20% de expansão entre janeiro e março.

Rosinha Garotinho recebe alta após cirurgia em São Paulo para retirada de nódulo

A prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Garotinho (PR), recebeu alta na tarde de sexta-feira após passar por uma cirurgia para retirada de um nódulo da tireóide. Segundo informações do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde ela esteve internada desde a última quarta-feira, os exames identificaram o nódulo como benigno.

Serra promete assumir Sudene no primeiro semestre de seu governo

O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, prometeu na sexta-feira que, se for eleito, irá comandar pessoalmente a Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) nos seis primeiros meses de seu governo. "Vou acumular o trabalho de presidente da República com o de presidente da Sudene", afirmou o tucano, durante o lançamento na pré-candidatura do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao governo de Pernambuco. Segundo Serra, a ideia é que ele comande uma reforma no órgão responsável por incentivar o crescimento econômico do Nordeste.

Serra vai a lançamento de Jarbas e tenta atrair voto nordestino

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, participou na sexta-feira de lançamento da pré-candidatura do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao governo de Pernambuco. A ênfase ao Nordeste faz parte da estratégia da campanha tucana de aumentar os votos em uma região onde a popularidade do presidente Lula beira os 90%. Além disso, Pernambuco, terra natal de Lula, é o Estado onde Serra apresenta o pior desempenho nas intenções de voto. Nas últimas pesquisas realizadas em Pernambuco, Serra aparece com 24% e Dilma Rousseff (PT) com 53%, pelos números do Vox Populi.

Ministério Público acusa PT de usar propaganda para exaltar Dilma

O Ministério Público Eleitoral entrou com uma representação contra o PT que acusa o partido de usar a propaganda partidária para exaltar a pré-candidata à Presidência, Dilma Rousseff. A propaganda foi ao ar no dia 13 deste mês e teve como estrelas Dilma e o presidente Lula. Na peça, Lula compara a história de Dilma a do líder sul-africano Nelson Mandela. A representação está sendo analisada pelo ministro Aldir Passarinho, do Tribunal Superior Eleitoral, corregedor-geral eleitoral. Neste caso, os partidos de oposição preferiram não entrar na Justiça contra o PT. Para a procuradoria, a propaganda faz "explícita exaltação do nome da pré-candidata e propaganda negativa do candidato adversário". Segundo a representação, assinada pelo procurador-geral eleitoral Roberto Gurgel, Lula ocupou metade do espaço do programa para traçar a trajetória da ex-ministra da Casa Civil.

Ministério Público acusa PT de usar propaganda para exaltar Dilma

O Ministério Público Eleitoral entrou com uma representação contra o PT que acusa o partido de usar a propaganda partidária para exaltar a pré-candidata à Presidência, Dilma Rousseff. A propaganda foi ao ar no dia 13 deste mês e teve como estrelas Dilma e o presidente Lula. Na peça, Lula compara a história de Dilma a do líder sul-africano Nelson Mandela. A representação está sendo analisada pelo ministro Aldir Passarinho, do Tribunal Superior Eleitoral, corregedor-geral eleitoral. Neste caso, os partidos de oposição preferiram não entrar na Justiça contra o PT. Para a procuradoria, a propaganda faz "explícita exaltação do nome da pré-candidata e propaganda negativa do candidato adversário". Segundo a representação, assinada pelo procurador-geral eleitoral Roberto Gurgel, Lula ocupou metade do espaço do programa para traçar a trajetória da ex-ministra da Casa Civil.

Lula, Dilma e PT têm cinco dias para apresentar defesa ao TSE

O ministro Aldir Passarinho, do Tribunal Superior Eleitoral, abriu prazo de cinco dias para que o PT, o presidente Lula e a pré-candidata do partido à Presidência, Dilma Rousseff, apresentem defesa na representação ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral por propaganda antecipada. Na sexta-feira, a procuradoria entrou com uma representação contra o PT que acusa o partido de usar a propaganda partidária para exaltar Dilma.

PT entra com representação contra DEM por propaganda com Serra

O PT protocolou na tarde de sexta-feira uma representação no Tribunal Superior Eleitoral contra o DEM por causa da propaganda partidária exibida na noite de quinta-feira em cadeia de rádio e TV. Segundo a petição, o DEM não cumpriu a Lei das Eleições ao exibir o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, no comercial de 10 minutos. A lei proíbe a participação de filiado de um partido na propaganda de outro.

Líderes do DEM contestam acusação que liga deputado federal Rodrigo Maia a Arruda

Quatro das principais lideranças do DEM divulgaram nota para contestar a acusação de que o presidente do partido, deputado federal Rodrigo Maia (RJ), foi um dos principais beneficiados pelo esquema montado pelo governador cassado do Distrito Federal, José Roberto Arruda. O delator do esquema, Durval Barbosa, afirmou na última quarta-feira que uma das novas linhas da investigação do Ministério Público Federal é a participação de Rodrigo Maia no esquema. "O Ministério Público vai pegar", disse o delator. Segundo ele, "o acerto do Rodrigo era direto com o Arruda". O delator Barbosa, que gravou os vídeos contra Arruda e depois os entregou em um acordo de delação premiada, disse que membros do PMDB também receberam pagamentos do esquema. Na nota, o DEM afirma sua confiança em Rodrigo Maia. As lideranças repudiam "com veemência, a atitude leviana e irresponsável com a qual o indivíduo Durval Barbosa se apresenta e trata de um assunto da natureza do que ele está envolvido". O partido também diz que acha estranha a forma como Barbosa busca notoriedade "se valendo da condição de criminoso protegido pelo regime de delação premiada para tentar enlamear pessoas que têm o respeito de todos justamente por sua reputação ilibada".

Telefónica diz que Portugal Telecom recusou oferta pela Vivo sem pensar no acionista

A diretora de relações institucionais e desenvolvimento de negócios da Telefónica, Leila Loria, disse na sexta-feira que a direção da PT (Portugal Telecom) não considerou o interesse de seus acionistas ao se recusar a vender sua parte na brasileira Vivo, na qual ambas as empresas possuem 30% do capital total e compartilham meio a meio o controle da tele, líder brasileira em telefonia móvel. "O questionamento é se a Portugal Telecom analisou a proposta do ponto de vista do acionista. Parece que não foi o que aconteceu", disse ela. Para Loria, o grande interesse na Vivo é a possibilidade de oferecer o pacote chamado "quadri play" no Brasil após a aquisição. A executiva ressaltou que a aquisição permitirá uma maior convergência de serviços. Resultará ainda, diz, numa sinergia de US$ 2,8 bilhões entre a Telefónica e a Vivo por meio de redução de custos. Embora tenha afirmado que a oferta da Telefónica beneficiaria os acionistas da Portugal Telecom, Loria admitiu que a Vivo tem, sozinha, um peso de mais de 60% nos negócios da empresa portuguesa.

BP já gastou US$ 930 milhões desde início do vazamento no golfo do México

A companhia British Petroleum (BP) informou na sexta-feira que gastou até o momento US$ 930 milhões para tentar tapar o vazamento de petróleo no golfo do México. O valor foi destinado a operações técnicas para a contenção do vazamento e no auxílio a Estados costeiros dos Estados Unidos. A BP acrescenta que "ainda é muito cedo para quantificar outros custos potenciais e responsabilidades jurídicas vinculadas ao incidente". A plataforma Deepwater Horizon, da BP, instalada nas águas do golfo do México, explodiu no dia 20 de abril, matando 11 funcionários, e afundo logo a seguir.

PMDB rompe com PT no Pará e Jader tentará voltar ao Senado

Depois de cerca de oito meses de indefinição, o PMDB no Pará decidiu que não irá se coligar com o PT para apoiar a reeleição da governadora petista Ana Júlia Carepa. Em reunião na noite da última quinta-feira, os peemedebistas decidiram que lançarão candidatura própria. Inicialmente, o escolhido foi o deputado estadual Domingos Juvenil, presidente da Assembléia Legislativa. Ficou definido também que o deputado federal Jader Barbalho tentará voltar ao Senado, onde chegou a ser presidente. Em 2001, ele renunciou ao mandato de senador, em meio a escândalos de corrupção. A reedição da aliança que elegeu Ana Júlia em 2006 era considerada muito importante para a reeleição da governadora, e essencial para compor um palanque forte para a pré-candidata ao Planalto do PT, Dilma Rousseff, no Estado mais populoso da região Norte.

Banco Mundial cancela dívida restante de R$ 65 milhões do Haiti

O Banco Mundial anunciou na sexta-feira que cancelará o restante da dívida de US$ 36 milhões (cerca de R$ 65 milhões) que o Haiti tinha com a Associação de Desenvolvimento Internacional. A IDA é um fundo de investimentos do banco para ajudar no desenvolvimento dos países mais pobres do mundo. "Cancelar os débitos do Haiti faz parte do nosso esforço para ajudar na reconstrução do país", disse o presidente do Banco Mundial, Robert B. Zoellick. O cancelamento da dívida do Haiti pelo Banco Mundial foi possível graças a contribuição da Bélgica, Canadá, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Japão, Holanda, Noruega, Espanha, Suíça e Suécia. Desde o terremoto que atingiu o Haiti em janeiro deste ano, o Banco Mundial disponibilizou US$ 479 milhões (cerca de R$ 869 milhões) para auxiliar na reconstrução e desenvolvimento do país.

Supremo nega pedido de procurador do Distrito Federal para acesso a documentos sob sigilo

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, negou o pedido de liminar no mandado de segurança impetrado na última quinta-feira pelo procurador-geral do Ministério Público do Distrito Federal, Leonardo Bandarra. Na ação, Bandarra alegava não ter tido acesso a documentos que compõem sindicância que corre contra ele no Conselho Nacional do Ministério Público, e pedia acesso integral a documentos ainda sob sigilo de Justiça. Na decisão, o ministro Gilmar Mendes afirmou que "a referência a documentos sob sigilo judicial não significa, em princípio, que os mesmos serão considerados e apreciados". Bandarra responde a sindicância no colegiado por acusações de que teria recebido R$ 1,6 milhão em propina para fazer vista grossa a contratos fraudulentos de lixo, com a empresa Qualix (do grupo argentino Macri), firmados na gestão de José Roberto Arruda (sem partido), ex-governador do Distrito Federal. O procurador é citado em diversos depoimentos prestados por Durval Barbosa, delator do mensalão do Distrito Federal, à Polícia Federal.

sábado, 29 de maio de 2010

Veja revela o submundo da espionagem na campanha da petista Dilma Rousseff

Esta é a íntegra da reportagem da revista Veja que foi às bancas neste sábado desvendando o "bunker cibernético" da c Dilma, instalado numa mansão de muros altos no Lago Sul em Brasília. O título da reportagem é "Ordem na casa do Lago Sul". Segundo a revista, os grandes chefes da campanha petista tiveram que intervir para conter os famigerados "Aloprados" que já estavam preparados para reeditar os escândalos de 2006, quando os "homens da inteligência" do PT foram pilhados carregando uma mala com R$ 1,750 milhão para comprar um dossiê fajuto contra a oposição. Esse crime eleitoral não foi apurado até hoje. Não se sabe também a origem do dinheiro. Os acusados andam belos e formosos por aí. Vale a pena ler e conhecer os principais personagens que habitam o sinistro "bunker cibernético" de Dilma, inclusive o famoso marketeiro de Obama que já usa uma camiseta com a estrela petista. Diz a matéria: "Campanha é lama, irmão!" Este era o bordão usado por um operador de terceiro escalão do PT de São Paulo quando seu chefe-candidato perguntava se ele e a turma não estariam indo longe demais nas atividades de coleta de evidências potencialmente desastrosas para os adversários. O candidato foi aceitando a justificativa até que a lama estourou mesmo foi no colo dele. O PT nacional agiu de forma bem mais rígida com os companheiros sinceros mas radicais que estavam tentando montar em Brasília um esquema de espionagem de adversários e até de correligionários rivais baseados na ideia de que campanha é lama. Os companheiros mais afoitos foram ao mercado em busca das competências necessárias à execução das missões planejadas. Profissionais para esse tipo de trabalho abundam em Brasília, e eles foram contatados. São policiais, ex-agentes dos serviços de espionagem do governo e detetives particulares especializados em obter provas de adultério ou fazer varreduras ambientais e telefônicas para afastar a possibilidade de grampos. A turma começava a exercitar os músculos e testar suas rotinas subterrâneas quando o pessoal do andar de cima soube do que se passava naquela casa do Lago Sul protegida por muros altos e vigiada por seguranças. Desceu sobre eles então uma rajada de bom senso vinda do comando da campanha mandando parar com toda atividade de inteligência que se valesse de métodos ilegais. Houve gritos de "é para parar com isso já" e ameaças de demissão dos envolvidos nos planos. "Já tivemos problemas demais com esse tipo de coisa no passado, deixando que fosse muito longe. A ordem agora foi cortar tudo pela raiz de uma vez por todas", diz um dos mais próximos colaboradores de Dilma Rousseff, candidata do PT, de quem partiu a ordem irada para alagar os porões que, de outra forma, iniciariam suas operações. Dilma deixou claro a outro colaborador próximo sua posição sobre a questão: "Não é para fazer nada disso. Se fizer, demito. Mesmo assim, se aparecer sobre minha mesa, jogo no lixo sem ler". Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos, dizia com amargura que algumas vezes ele se sentia de pés e mãos amarrados no exercício do cargo, como se desse ordens em um cemitério: "Ninguém embaixo ouve". Se na Presidência é assim, o que não seria em uma campanha presidencial? Em outras palavras, será que a estrutura montada na casa de Brasília, alugada por 18 000 reais, onde trabalham dezenas de pessoas, deu marcha a ré na linha de montagem de ilegalidades e passou a funcionar apenas como o braço de comunicação e internet da campanha? Ninguém pode responder com toda a certeza. O que se sabe é que a linha justa foi dada por Dilma Rousseff - e é sobejamente conhecida sua disposição, demonstrada no cargo de ministra, de garantir que abaixo dela as pessoas não se finjam de mortas para descumprir ordens. A casa do Lago Sul não deve assombrar mais durante a campanha se depender da atividade e - diga-se - competência da turma dos porões contatada pelos companheiros mais afoitos. Antes que viesse a ordem de cima para interromper as ações bem e mal-intencionadas, porém, foi uma festa de trapalhadas. Os espiões foram a campo bisbilhotar a vida de adversários políticos e até de petistas. Rui Falcão, vice-presidente do PT e deputado estadual paulista, entrou no radar da arapongagem amiga. Ele ficou sabendo e deu um espalho geral na turma da casa do Lago Sul. Falcão foi informado de que não se tratava de espionagem, mas de contraespionagem - ou seja, ele estava sendo investigado para seu próprio bem. Falcão não se convenceu. Até os telefones do coordenador da campanha, Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte, podem ter sido grampeados. Não se sabe bem se por espiões da casa ou do lado adversário. Pimentel não deu ao episódio muita importância. Diz ele: "Eu trabalho sempre com a hipótese de que todos os meus telefones estão grampeados. Isso não me preocupa, pois, como dizia o doutor Tancredo Neves, ‘telefone é para marcar reunião no lugar errado e não comparecer’".
Os repórteres de VEJA procuraram quem parece ser o responsável pela casa do Lago Sul. Ele se chama Luiz Lanzetta e é dono da Lanza Comunicação, uma das empresas contratadas pelo PT para coordenar a área de produção dos programas de Dilma Rousseff. Lanzetta nega as intenções, mas não nega que recrutou gente da pesada com experiência em espionagem - ex-agentes dos serviços de inteligência, um delegado aposentado da Polícia Federal e até um ex-jornalista que teria conhecidos dotes investigativos. O grupo se reuniu pela primeira vez na área reservada de um tradicional restaurante de Brasília, ocasião em que se discutiram finanças e a maneira como seria feito o trabalho. Os pagamentos variavam de 15 000 a 30 000 reais por mês e seriam feitos em dinheiro vivo. Todos receberiam verba extra para custear as despesas operacionais. Do encontro saiu uma lista de "alvos", da qual constavam o ex-governador José Serra, candidato tucano à Presidência, e o deputado Marcelo Itagiba (PMDB), identificado pelos presentes à reunião como o "espião-chefe" da candidatura tucana. Mas como explicar que entre os alvos estava o companheiro Rui Falcão? Um dos participantes da reunião contou que Falcão era apontado como líder em uma conspiração interna para sabotar o trabalho o grupo que comandava a campanha. Nada mais se falou na sala reservada do restaurante. VEJA procurou saber por que Lanzetta montou um time com sujeitos com aquelas características. Assessores dele explicaram que tudo o que se falava aqui acabava saindo nos jornais. Foi feita, então, uma varredura, e ela encontrou evidência de grampos nos telefones de Fernando Pimentel e de três funcionários contratados. Pimentel corrobora a versão da contraespionagem interna e benigna sustentada por Lanzetta e reconhece que nem tudo são flores quando se monta uma campanha eleitoral complexa como a presidencial. Diz ele: "Houve de fato um atrito entre quem já estava na campanha e quem estava chegando. Além, é claro, de uma disputa empresarial". Qual a intensidade do atrito? Não se sabe, mas as fontes de VEJA que presenciaram os eventos mais de perto contam que, a certa altura, Luiz Lanzetta deu a dimensão da encrenca ao se referir ao ex-secretário de Marta Suplicy na prefeitura de São Paulo, Valdemir Garreta, como "gordinho sinistro" e "ladrão dos Bandeirantes". Garreta seria a opção paulista para dirigir a campanha caso o grupo de Lanzetta fosse defenestrado. Depois da intervenção de cima, essas disputas terão de ser resolvidas sem arapongagem. Até porque mesmo o pessoal do ramo contatado pressentiu que não haveria um futuro muito glorioso na empreitada. "Aquilo ia acabar numa nova versão dos aloprados. Foi bom o negócio não ter dado certo", explica o ex-delegado Onésimo de Souza, convidado para chefiar a equipe que, segundo ele, nunca chegou a trabalhar de fato. Onésimo de Souza se referiu aos "aloprados", como ficaram conhecidos os trapalhões que se meteram a espionar adversários do PT na campanha estadual paulista de 2006. Talvez o contato com espiões trapalhões que não conseguem ficar de boca fechada seja um problema menor para a campanha do PT do que explicar o real papel de um misterioso frequentador diário da casa do Lago Sul - o empresário Benedito de Oliveira Neto. Ele não tem vínculos formais com o PT e oficialmente não faz parte da campanha do partido. Segundo informa o próprio comitê de campanha, Benedito custeou a vinda ao Brasil dos especialistas em internet que trabalharam na campanha vitoriosa do presidente americano Barack Obama. Meses depois do favor feito por Benedito, os luas pretas digitais americanos foram contratados oficialmente pelo PT. Até 2005, Benedito era diretor da pequena empresa do pai, a Gráfica e Editora Brasil - que naquele ano prestou serviços ao governo no valor de 494.000 reais. Nos dois anos seguintes, o faturamento da gráfica saltou para 50 milhões de reais ao ano. Benedito é agora também dono da Dialog, uma companhia de eventos que nos últimos dois anos se transformou em potência do ramo em Brasília. A Dialog faturou 40 milhões de reais em contratos com ministérios, agências reguladoras e a Presidência da República. A ascensão meteórica das empresas de Benedito chamou a atenção do Tribunal de Contas e da Controladoria-Geral da União, que passaram a investigá-la por suspeitas de manipulação e fraudes nas licitações. As investigações ainda estão em curso. Foi de Benedito a escolha da casa do Lago Sul para sediar o comitê de comunicação da campanha petista. Como se vê, toda a vigilância é pouca quando o objetivo é evitar que a campanha vire lama.

Empresa do Legacy que bateu em avião da Gol terá que depositar R$ 500 mil como caução

O Tribunal de Justiça do Mato Grosso determinou que a empresa americana ExcelAir Service Inc, proprietária do jato Legacy que se envolveu no acidente com o avião da Gol em setembro de 2006, deposite R$ 500 mil como caução para eventual condenação na Justiça. A empresa não tem bens ou representação fixa no Brasil, o que aumenta o risco de prejuízo em caso de condenação, de acordo com a 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça. O valor depositado serviria para garantir o cumprimento de uma possível sentença de indenização. O jato Legacy 600 da empresa se chocou com um Boeing da Gol quando sobrevoavam uma área do norte do Mato Grosso. Com a colisão, o Boeing da Gol caiu na floresta, matando as 154 pessoas a bordo. O relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos aponta vários indícios de responsabilização dos pilotos da ExcelAir, Jan Paul Paladino e Joseph Lepore, no acidente. A partir da notificação da Justiça, a empresa tem 30 dias para depositar os R$ 500 mil em conta judicial. Em dezembro de 2009, a empresa foi alvo de outra decisão semelhante. O juiz Tiago Souza Nogueira de Abreu, da 2ª Vara da Comarca de Peixoto de Azevedo, determinou que ExcelAir depositasse R$ 300 mil como caução em outra ação movida por familiares de vítimas do acidente. Até agora, a empresa não foi notificada oficialmente dessa decisão. De acordo com o juiz, a demora acontece porque a convocação é por rogatória. Ou seja, é preciso expedir uma carta, enviá-la ao Ministério da Justiça e esperar que o órgão faça o pedido ao governo dos Estados Unidos, que é o responsável por notificar a companhia. Nesta semana, a juíza federal Vanessa Curti Perenha Gasques, que assumiu os processos criminais envolvendo os pilotos americanos, decidiu não proceder com sua absolvição sumária. Na decisão, a juíza afirma que "os elementos de convicção até aqui colecionados não permitem dizer que os fatos imputados aos pilotos não constituem crime. Pelo contrário, há indícios de autoria e materialidade".

Preso é encontrado morto na penitenciária de Catanduvas; é o 1º caso em unidade federal

O presidiário Renildo dos Santos Nascimento, de 27 anos, foi achado morto em sua cela individual na Penitenciária Federal de Catanduvas, oeste do Paraná, na manhã de sexta-feira. Segundo a assessoria do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), do Ministério da Justiça, esta foi a primeira morte de preso em penitenciária federal. O corpo de Nascimento foi localizado por agentes penitenciários durante o procedimento do café da manhã, por volta das 7h20. Conforme nota do Depen, o presidiário foi encontrado enforcado com uma corda feita de lençóis e roupas, presa à janela de ventilação. O juiz corregedor da Penitenciária, Nivaldo Brunoni, informou que vai determinar uma investigação para apurar a morte. Nascimento cumpria pena por tráfico de drogas, formação de quadrilha e homicídio. Estava preso na Penitenciária de Catanduvas desde setembro de 2009. Catanduvas foi a primeira Penitenciária Federal a ser inaugurada no País, em maio de 2006. O primeiro preso a ocupar o local foi o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. No Brasil, há outros três presídios federais: Porto Velho (RO), Campo Grande (MS) e Mossoró (RN). Se o presídio é de segurança máxima, e há câmeras por todos os cantos, como foi possível permitir a morte de um presidiário? O governo petista de Lula precisa dar uma explicação para isso.

Candidata petista Dilma promete "o fim da opressão" discursando para mulheres trabalhistas

Ao discursar na noite de sexta-feira em encontro nacional de 600 mulheres do PDT, a candidata do PT à Presidência, a neopetista Dilma Rousseff (ela saiu do PDT, acusada por Leonel Brizola de haver traído o trabalhismo "por um prato de lentilhas") defendeu, em Belo Horizonte, a vitória de uma mulher nas eleições de outubro e prometeu "o fim da discriminação, desigualdade e opressão contra as mulheres". "Essa vai ser a campanha que vai levar pela primeira vez uma mulher à Presidência da República", afirmou Dilma às mulheres do PDT. A neopetista afirmou que chegou ao "cargo de maior relevância dentro do governo" quando foi ministra da Casa Civil: "Não significa que a gente tem que se conformar apenas com isso". Dilma listou o que chamou de "avanços" para as mulheres obtidos durante o governo Lula, como a criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres, a Lei Maria da Penha e o fato de o Bolsa Família ser repassado em nome das mulheres das famílias beneficiadas. "Atribuímos não ao homem, mas às mulheres, o recebimento do Bolsa Família. Quando se trata de família, o centro é a mulher", afirmou a neopetista Dilma Rousseff.

PT e PMDB brigam sobre escolha de candidato em Minas Gerais

A pouco mais de uma semana do prazo final para definir a candidatura única PT-PMDB ao governo de Minas Gerais, os chefes dos dois partidos brigaram nesta sexta-feira sobre o critério para definir a cabeça de chapa. Disputam a indicação o senador Hélio Costa (PMDB) e o ex-prefeito de Belo Horizonte, o petista Fernando Pimentel (PT). Sem chegar a um consenso, os dois partidos haviam definido fazer pesquisas para verificar quem tem mais chances. As pesquisas devem ser feitas neste fim de semana. O senador Hélio Costa (PMDB) disse nesta sexta-feira que o ponto decisivo serão as pesquisas quantitativas que o colocam a frente do petista. Ele descartou "critério políticos" da decisão e disse que tem o aval dos presidentes do PMDB, deputado federal Michel Temer, e do PT, José Eduardo Dutra. Já o presidente do PT mineiro, deputado federal Edu Lopes, defendeu que o escolhido seja "o mais bem colocado do ponto de vista qualitativo", em referência às pesquisas que levam em conta características subjetivas do candidato. Lopes argumentou que Pimentel tem "mais chegada" que Hélio Costa, que já perdeu duas eleições para o governo mineiro. O ex-governador mineiro Newton Cardoso (PMDB), desafeto de Hélio Costa no partido, disse que o PT fará "corpo mole" caso não fique com a cabeça de chapa.

Candidato petista Agnelo Queiroz é denunciado por corrupção em Brasília


O ex-ministro do Esporte e candidato do PT ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, não vai ter vida fácil até as eleições de outubro. Um obstáculo difícil será superar o adversário Joaquim Roriz (PSC), político popular que ficou quase 14 anos no poder e está na dianteira das pesquisas eleitorais realizadas até agora. Antes disso, o petista Agnelo Queiroz terá de se defender de denúncias que o relacionam a desvios de verbas do Segundo Tempo, principal programa do Ministério do Esporte no governo Lula. Uma investigação realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal, no início de abril (Operação Shaolin), prendeu cinco pessoas, apreendeu documentos e colheu depoimentos sobre o destino de quase R$ 3 milhões repassados pelo ministério a duas associações de kung fu de Brasília. O relatório final da operação compromete o petista Agnelo Queiroz com um golpe milionário e sugere o envio das informações ao Ministério Público Federal para que a investigação seja aprofundada. Os desdobramentos do caso dirão se o ex-ministro terá condições de se livrar das graves acusações ou se ele aumentará a lista dos políticos de Brasília flagrados com a mão no dinheiro público. No inquérito, o delegado afirma que o petista Agnelo Queiroz “teria se valido da condição de ex-ministro” para ser favorecido pelo esquema de corrupção. A origem das irregularidades foi o repasse de R$ 2,9 milhões para a Federação Brasiliense de Kung Fu (Febrak) e para a Associação João Dias de Kung Fu. O maior convênio, de R$ 2 milhões, foi assinado em 2005 pelo então secretário executivo da pasta e atual ministro, Orlando Silva, com a Febrak. A federação teria de desenvolver atividades desportivas com 10 mil alunos da rede pública de ensino enquanto não estavam em sala de aula. O segundo convênio, de R$ 920 mil, foi firmado com a associação em 2006, quando Agnelo não era mais ministro do Esporte. Segundo a polícia, as associações, presididas pelo policial militar, professor de kung fu e suplente de deputado distrital João Dias (PCdoB), se apropriaram de R$ 2 milhões dos convênios sem prestar os serviços combinados. A investigação sustenta que as ONGs de Dias forjavam a compra de materiais que seriam usados durante as atividades com as crianças, tais como quimonos, jogos de xadrez, damas, varetas e alimentos. As associações atuaram em conluio com empresas que forneciam notas fiscais frias para driblar a fiscalização do ministério. De acordo com a apuração da polícia, empresas de fachada cobravam 17% do valor das notas para emitir os papéis frios, sacar os recursos depositados pelas associações em suas contas e devolver o dinheiro para as ONGs do comunista João Dias. Os investigadores afirmam que o comunista João Dias desviou recursos para a compra de uma casa avaliada em R$ 850 mil para construir duas academias de ginástica e financiar sua campanha para deputado distrital em 2006. Então secretário, o atual ministro Orlando Silva assinou com o comunista João Dias o contrato com a Febrak. Segundo uma testemunha, desse convênio teriam saído R$ 256 mil para Agnelo Queiroz, um ex-comunista (era membro do PCdoB). Uma testemunha disse ao delegado Giancarlos Zuliani que sacou entre os dias 7 e 8 de agosto de 2007 o equivalente a R$ 335 mil em uma agência do Banco de Brasília, o BRB. Essa testemunha disse que colocou R$ 256 mil numa mochila e seguiu até a cidade-satélite de Sobradinho, acompanhada de Eduardo Pereira Tomaz, principal assessor do comunista João Dias nos projetos do Segundo Tempo. Chegando ao local indicado, o estacionamento de uma concessionária de motos, um Honda Civic de cor preta, diz a testemunha, estacionou ao lado do carro onde estava com Eduardo, que entregou a mochila com o dinheiro ao passageiro do carro preto. A testemunha diz ter identificado o homem que pegou a mochila: “O local onde ocorreu a entrega possuía boa iluminação, razão pela qual o declarante pode afirmar com convicção que Agnelo Queiroz foi a pessoa que recebeu a mochila contendo R$ 256 mil”, diz o relatório da polícia. O depoimento fornece detalhes do encontro em Sobradinho. O ex-ministro teria despejado o dinheiro no chão do carro para conferir os valores e, ao final, tirado R$ 1.000,00 e dado como gorjeta para Eduardo Cruz e para a testemunha. Uma coisa é certa: a narrativa fecha direitinho com os antigo hábitos de comunistas.

Advogado e ex-prefeito são condenados por subtração de processo do Foro

O ex-prefeito de Pomerode (SC), Henrique Drews Filho, e o advogado Lincoln Silveira, foram presos na última quarta-feira. O motivo foi o cumprimento de uma sentença em processo-crime movido pelo Ministério Público de Santa Catarina. Eles foram processados por roubo de processo do Foro da Comarca de Pomerode (SC). O ex-prefeito Henrique Drews Filho foi condenado à pena de dois anos e 10 meses de reclusão. Ele já está no presídio regional de Blumenau. Já o advogado Lincoln Silveira levou uma pena de três anos de reclusão, e foi recolhido ao presídio regional de Jaraguá do Sul. A pena é uma moleza, porque ambos foram condenados no regime semi-aberto. Em setembro do ano passado, o ex-prefeito Henrique Drews Filho já havia sido preso, em razão de outra sentença em processo-crime, por desvio de verbas públicas entre 1997 e 1998 (R$ 300 mil). Mas, este processo acabou anulado, com uma justificativa formal, a de que seu defensor dativo não tinha sido intimado para o julgamento. A nova prisão realizada se refere ao crime de subtração de dois volumes de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público contra Henrique Drews Filho, fato ocorrido em 21 de outubro de 2002. Daí dá para se ver como é célere a Justiça catarinense.

No dia que a Polícia Federal apreende 500 quilos de cocaína, Lula se abraça com Evo Morales

No dia em que a Polícia Federal apreendeu meia tonelada de cocaína vinda da Bolívia, país governado pelo índio cocaleiro trotskista Evo Morales, que continua a ser o grande chefe dos cocaleros, Lula se abraça ao governante boliviano para tirar foto e comenta: “Vamos posar aqui; vamos fazer inveja no Serra”. O índio cocaleiro trotskista Evo Morales está no Brasil para o "3º Fórum Mundial da Aliança de Civilizações" (alguém sabe o que quer dizer esse treco?). E ele tem idéias bastante luminosas a respeito do assunto: “Precisamos salvar do capitalismo a humanidade e a natureza”. Segundo este poderoso pensador indígena aymará, o capitalismo criou “essa anticivilização”, que “está levando à destruição do planeta”. Para o índio cocaleiro trotskista Evo Morales, a riqueza da Europa foi construída com “o sangue e o ouro do nosso continente”. Foi aplaudidíssimo. Os bolivarianos Lula e Evo Morales já apareceram em fotos mais constrangedoras, como aquela famosa, do ano passado, em que Lula aparece com um colar de folhas de coca em volta do pescoço. Com as folhas de coca que Lula ostentou no pescoço fabricam-se aqueles 500 quilos de cocaína apreendidos nesta sexta-feira no Brasil. O índico cocaleiro trotskista Evo Morales é incentivador da produção da planta e líder dos produtores. Com a cocaína feita daquela planta que Lula exibiu em volta do seu pescoço, destrói-se as crianças brasileiras brasileiras que se encontram atiradas pelas calçadas, completamente devastadas pelo crack. Mas Lula abraçou-se a Evo Morales, tirando "sarrinho" da cara de José Serra, que denuncia a responsabilidade do governo trotskista boliviano no tráfico de cocaína para o Brasil. E uma parte do jornalismo brasileiro, muito significativa, que lota as redações de jornais, revistas, rádios, televisões e portais de internet, extremamente simpática ao petismo, e mais simpática ainda ao pó, resolveu cair de pau na declaração de José Serra sobre a desídia do governo boliviano no combate ao tráfico de cocaína para o Brasil. Esse petismo jornalístico amante do pó já começou a gerar especulações. A crítica à omissão do governo boliviano passou a ser vista como um sinal: se eleito, Serra mudaria o relacionamento do Brasil com a… América Latina! E, evidentemente, os jornalistas independentes do PT acham que isso é muito ruim. É óbvio, afinal a política externa brasileira não é mais política externa do Brasil, mas do Foro de São Paulo, organização que reúne partidos comunistas, revolucionários e o terroristas, fundada por Lula e pelo ditador cubano coma(andante) Fidel Castro. Que ninguém duvide: entre um governo que combate com dureza o tráfico de drogas, e outro que faz corpo mole, grande parte do jornalismo brasileiro, petista e muito amigo do pó, ficará com o que faz corpo mole. Isso parece ao petismo mais “progressista”, mais “esquerdista”, mais “pró-latino-americano”, mais a ver com os povos oprimidos. Na cabeça dessa gente, pobre, com alternativas de menos, trafica cocaína. E rico, com alternativas demais, cheira. É a chamada dialética da integração mediada pelo pó. Videversus recebe alguns questionamentos de leitores, perguntando porque as referências a Evo Morales como "indio cocaleiro trotskista", imaginando um viés preconceituoso. Não há nada de preconceito. Vamos por parte: 1) Indio - o próprio Evo Morales se apresenta como um índio, líder da etnia boliviana dos "aymarás"; 2) Cocaleiro - Evo Morales preside a Confederação Boliviana dos Produtores de Coca, é grande defensor do cultivo da coca, e da expansão da área plantada, especialmente em novas áreas junto à fronteira com o Brasil; 3) Trotskista - Evo Morales preside o MAS (seu partido, o Movimento ao Socialismo, de extração trotskista, produto em linha direta do ERP - Exército Revolucionário Popular - argentino; na década de 70, aboletado em Paris, o clone de chanceler Marco Aurélio "Top Top" Garcia, então dirigente da 4ª Internacional comunista, trotskista, enviava antigos companheiros do POC - Partido Operário Comunista - para que fossem praticar ações armadas na Argentina, como o ex-deputado estadual petista Flávio Koutzii e a jornalista Maria Regina Pilla; Marco Aurélio "Top Top" Garcia é fundador e inspirador do Foro de São Paulo, dirigido por Lula, cujos programas são divulgados na própria página na Internet do site da Presidência da República). Todo mundo na grande imprensa petista faz questão de desconhecer "olímpicamente" esta central internacional revolucionária comandada por Lula e pelo petismo. Faz parte do programa do "internacionalismo comunista" defender totalitaristas comunistas como Evo Morales, mesmo que eles estejam no centro de execução de políticas que resultam na morte de milhares de joves brasileiros a cada ano, vitimados pelo crack. E a neopetista Dilma Rousseff, que critica José Serra, ainda tem a cara de pau de vestir camiseta de campanha contra o vício do crack, justo aquele crack que é feito com a cocaína vagabunda que é exportada pela Bolívia do indío cocaleiro trotskista Evo Morales para o Brasil. Vejam a seguir como os jornalista petistas e pó(zistas) tratam as críticas de José Serra ao império boliviano da cocaína e do crack que devastam o Brasil. É uma colagem de títulos da homepage da editoria “Poder”, do site da Folha Online, que dizem respeito aos dois principais candidatos à Presidência. Segue abaixo. Avaliem vocês mesmos. A repetição se dá porque, às vezes, um mesmo texto está em áreas diferentes. E olhem que excluí as notícias em que o presidente Lula aparece pontificando sobre isso e aquilo. O mais curioso é que a patrulha petista na Internet chama Serra de “o candidato da mídia”. O que segue abaixo fala por si. Faça seu próprio exercício. Marque com um D o que parecer negativo para Serra, com um S o que parecer negativo para Dilma e com um N o que for neutro. Depois veja o resultado. E olhem que o a edição impressa do jornal Folha de S. Paulo não está na conta.
( ) Bolívia rechaça acusação de José Serra sobre tráfico;
( ) Serra incriminou sem provas, diz Dilma;
( ) Dilma e Serra têm promessa igual à saúde;
( ) Aécio vê “piada” em apelo e repete que tentará Senado;
( ) Para Dilma, fala de Serra “demoniza” a Bolívia;
( ) Convenção do PSDB pode aprovar Serra e adiar vice; Aécio (foto) descartou seu nome;
( ) Serra jogou dinheiro fora;
( ) Pressão para Aécio ser vice de Serra é maior entre aliados de Anastasia;
( ) CBF se dá melhor com PT do que com PSDB;
( ) Bolívia rechaça acusação de Serra sobre cumplicidade de Morales com tráfico;
( ) Serra se exime de culpa e diz que responsabilidade por programa de TV é do DEM;
( ) Assessor de Lula rebate Serra e o classifica de “exterminador da política externa”;
( ) Dilma diz que Serra incriminou governo da Bolívia sem provas;
( ) Bolívia rechaça acusação de Serra sobre cumplicidade de Morales com tráfico;
( ) Serra se exime de culpa e diz que responsabilidade por programa de TV é do DEM;
( ) Dilma e Serra prometem tirar do papel emenda que dá mais dinheiro para saúde;
( ) PT irá processar DEM por propaganda com Serra
( ) Dilma diz que população do Sul do país é “mais crítica” e demora mais para decidir voto;
( ) PMDB rompe com PT no Pará e Jader tentará voltar ao Senado;
( ) Futuro tesoureiro da campanha de Dilma é condenado em SP
Mas, dá para entender. Afinal de contas, o jornal Folha de S. Paulo é aquele que acaba de colocar como "ombudsman" a irmã do ex-porta-voz de Lula, o jornalista André Singer, e filha do economista Paul Singer, secretário de uma das inúmeras secretarias da Presidência do governo Lula, e fundador do PT. Também passou a escrever no jornal, como colunista, Claudio Weber Abramo, membro da maior e mais conhecida clã petista do Brasil, a dos Abramo. Tanto que a fundação do PT se chama Perseu Abramo. Ele é dirigente da organização petista (simpatizante ao extremo) Transparência Brasil, fundada também por outro petista, Francisco Whitaker, que dirige o tal movimento Ficha Limpa. Este movimento procura realizar outro dos objetivos do PT e do petismo, qual seja, o da democracia direta.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Grampo de Anthony Garotinho revela esquema

O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR) foi flagrado em áudio e vídeo revelando um forte esquema que ele teria no Poder Judiciário do Rio de Janeiro e na Inteligência da Polícia Federal. A informação é do jornalista Mino Pedrosa, no site QuidNovi. As gravações também revelam movimentação suspeita feita por ele, envolvendo a bancada do PMDB. No áudio, o ex-governador também dá dicas de como seu arrecadador de campanha pode saquear os cofres da prefeitura de Campos, onde sua esposa, Rosinha Garotinho, é prefeita. Ouça a conversa de Anthony clicando aqui.

Prefeitura de Porto Alegre inicia processo de licitação da publicidade

A Prefeitura Municipal de Porto Alegre nesta sexta-feira o processo de licitação da publicidade, para contratação de agências para prestação de serviços pelos próximos cinco anos. O processo foi desatado pela publicação da Portaria nº 3774 no Diário Oficial do município, na página 3, com o seguinte teor: "Designa a Assessora Especialista Aline Kusiak, 77612.8, do Gabinete do Prefeito, o administrador Ricardo Nogueira Diehl, 32788.0, da Secretaria Municipal da Fazenda, os procuradores Jorge Augusto Garcia Pacheco, 33269.3, e Karen Simone Prediger, 33044.1, ambos da Procuradoria Geral do Município, e o assistente administrativo Rogério Pena de Lima, 28490.0, do Gabinete do Prefeito, para, sob a presidência da primeira, constituírem um grupo de trabalho para a formalização do processo licitatório das agências de publicidade e estudo das adaptações legais necessárias à elaboração do edital, com prazo para conclusão dos trabalhos de 30 dias a contar da data da publicação desta portaria, através da Portaria 133 de 28.5.10". Em breve o prefeito José Fortunatti deverá deflagrar o processo de licitação dos serviços de limpeza pública da capital gaúcha. Atualmente o lixo é recolhido pela empresa Qualix, pertencente ao grupo argentino Macri, que está sendo investigado pela Polícia Federal pelo desvio ilegal de recursos para o Exterior. A empresa também tem, sistematicamente, todos os dias, fraudado a execução do contrato em Porto Alegre, porque seus caminhões saem diariamente da garagem com apenas dois garis, quando deveriam levar três. Apesar de o Tribunal de Contas ter recebido uma denúncia formal a esse respeito, há muitos meses, nada é feito pelos seus auditores. Da mesma forma o Tribunal de Contas também nada faz a respeito do contrato do transporte do lixo, que teve uma licitação contestada e denunciada ao Ministério Público Especial do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul. O prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti (PDT), terá outro grande desafio, o de resolver, ou não, o problema da destinação final do lixo de Porto Alegre, quase 1.200 toneladas por dia. Quando se esgotaram os aterros do Lami e o da Zona Norte (localizado na altura da cabeceira da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho), o lixo passou a ser enviado para o Aterro Santa Tecla, em Gravataí (a 24 quilômetros da estação de transbordo da Lomba do Pinheiro, para onde é levado todo o lixo recolhido na capital gaúcha), usado em consórcio por vários municípios. Quando este aterro também se esgotou, Porto Alegre passou a enviar o lixo para o aterro da SIL (Soluções Inteligentes em Limpeza, da Copelmi Mineradora), em Arroio dos Ratos, a quase 110 quilômetros de Porto Alegre. A cada semana os caminhões que transportam o lixo de Porto Alegre percorrer uma distância maior do que a circunferência da Terra (mais de 30 mil quilômetros), em um processo absolutamente irracional, altamento popuente, perigoso, e especialmente caro. Há mais de uma década os homens públicos de Porto Alegre, partidos políticos, os próprios políticos, vereadores, empresários, deliberadamente deixam de discutir a principal questão da capital gaúcha, que é justamente onde colocar e o que fazer com seu lixo. Atualmente, por exemplo, a prefeitura de Porto Alegre nada exige da empresa SIL, contratada sem licitação, em um contrato mantido por renovações emergenciais, na parte referente aos créditos de carbono. Também isto foi denunciado ao Tribunal de Contas, mas os auditores do tribunal nada fizeram a este respeito. Ou seja, a Prefeitura de Porto Alegre renuncia a receita, mas nada é feito a este respeito. Mais do que isso: hoje, no mundo inteiro, aproveita-se o lixo para a produção de energia. Grandes usinas (uma usina para Porto Alegre custaria em torno de 250 milhões de reais) queimam o lixo; em média, cada quatro quilos de lixo equivale a um quilo de carvão; a queima contínua do lixo recebido, durante 24 horas, a uma temperatura superior a 2.000 graus centígrados, aquece grandes quantidades de água em tanques gigantes, gerando vapor, que acionam turbinas, as quais geram energia elétrica. Essa energia é elevada e distruída pela rede de distribuição das companhias de energia elétrica. Portanto, todo o investimento feito em uma usina seria abatido em alguns anos, pela produção de energia elétrica. Essas usinas, atualmente, são capazes de filtrar todas as emissões de gases tóxicos. Todo o lixo reciclado continuaria sendo enviado para as associações de catadores. As cinzas resultantes do processo de queima do lixo também poderiam sem usadas para a produção de tijolos e piso para calçamento de ruas e calçadas. Outra coisa muito importante: uma usina para queima do lixo de Porto Alegre, que também poderia queimar todo o lixo da Região Metropolitana (51 municípios, em torno de 4.000 mil toneladas dias), teria o poder de liquidar com o grande poder de controle das licitações exercido pelas empresas de lixo, que formam um cartel no Brasil. Elas dividem o mercado e apontam entre si quem ficará com determinado mercado, porque também controlam o destino final do lixo (têm os aterros sanitários). E essa é uma exigência vital nos editais de licitação. Estão questão da destinação final do lixo de Porto Alegre e da região metropolitana também é outro exemplo da monumental incompetência e ausência do Tribunal de Contas na atuação no principal problemas das cidades. Afinal de contas, em todo o Brasil, o maior contrato de qualquer cidade é sempre o contrato do recolhimento do lixo. Mas nem isso leva os auditores do tribunal de contas a examinar detidamente estes contratos em duas tomadas de contas. Aliás, são capazes de passar mais de década sem examinar os maiores contratos das administrações municipais, os contratos de lixo. E ainda dizem que auditam contas..... É de morrer de rir. Fortunatti com a palavra. (na foto você vê, no lado direito, na altura da cabeceira da pista do aeroporto, um enorme tabuleiro, na verdade um trapézio, com mais de 10 metros de altura, que é o antigo aterro sanitário da Zona Norte de Porto Alegre, reunindo alguns milhões de toneladas de lixo enterradas, contaminando a vida inteira a área e o lençol freático da região, bem ao lado de um canal que leva água direto para o rio Guaíba; nesse aterro tem tudo, inclusive enormes quantidades de órgãos humanos, porque também lixo hospitalar da cidade era despejado nele; milhões de porto-alegrenses e gaúchos passam por ele todos os dias, porque a Freeway fica ao lado do terreno, e não vêem o que acontece debaixo de seus olhos; se você quiser ter uma visão ampliada da área, clique aqui, que o Google Earth lhe mostrará todos os detalhes).

PGR protocola mais uma ação contra Lula e Dilma por propaganda antecipada

O procurador-geral, Roberto Gurgel, protocolou nesta sexta-feira, no Tribunal Superior Eleitoral, mais uma representação contra o PT, Dilma Rousseff e o presidente Lula, por propaganda eleitoral antecipada. A ação é baseada no programa do PT na tevê do último dia 13, quando Lula comparou Dilma ao ex-presidente sulafricano Nelson Mandela. “Explícita exaltação do nome da pré-candidata (Dilma Rousseff) ... No esforço para exaltar seu nome valeu até comparação com o líder sul-africano Nelson Mandela”, diz trecho da ação. A punição ao PT, no entanto, só seria aplicada no segundo semestre de 2011, quando a veiculação de outro programa do PT está prevista.

Vice-presidente José Alencar tem anemia e água nos pulmões

O vice-presidente José Alencar, de 78 anos, continua internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, e apresenta quadro de anemia e água no pulmão. Segundo nota divulgada pelo hospital, o quadro do vice é considerado bom, no entanto ele só deve receber alta neste sábado). José Alencar está internado desde o final da tarde de quinta-feira, quando deu entrada no hospital após os médicos detectarem uma queda na taxa de hemoglobina.

Trens da Morte franceses são processados nos Estados Unidos

Leo Bretholtz estava entre os mais de 1.000 judeus que foram empurrados para dentro de um trem para Auschwitz no dia 6 de novembro de 1942, que partiu de um subúrbio de Paris. Bretholtz e uma amiga conseguiram se espremer através de uma janela gradeada e fugir do vagão, mas 773 dos judeus que estavam naquele trem foram mortos com gás pelos nazistas após a chegada em Auschwitz. Agora, com 89 anos, Bretholtz mora em Baltimore e ainda luta por justiça. Ele é um dos 269 sobreviventes do Holocausto que vivem nos Estados Unidos e que estão processando a SNCF, a companhia ferroviária nacional francesa, pois afirmam que foi uma colaboração voluntária para com os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Mas Bretholtz e seus co-autores aprenderam durante os vários procedimentos legais durante a última década que o caminho legal está bloqueado. Devido ao disposto sobre imunidade na legislação americana a empresa que possibilitou a deportação de dezenas de milhares de judeus para os campos de morte não pode ser tocada. Então, eles estão apelando ao Congresso por ajuda. "Para eles era um negócio" afirma Bretholtz sobre a empresa ferroviária", mas na verdade era a desumanização ao extremo". Mathilde Freund, uma sobrevivente do Holocausto que testemunhou os trens franceses saindo da estação de Lyon, disse: "O que eu vi lá, eu nunca vou esquecer a minha vida inteira. Eu vi os empregados franceses empurrando as pessoas para dentro dos vagões. Eu os ouvi gritando e chorando, havia cadáveres em poças de sangue no chão. Eram tratados como animais". Nos dias 12 e 13 de maio, Bretholtz, Freund e seus advogados se reuniram em Capitol Hill com assessores dos membros do Comitê Judiciário do Senado, em uma campanha para convencer o Senado para apoiar uma nova legislação que lhes permita processar a SNCF. O pacto de transporte da SNCF com os nazistas era, de fato, um negócio rentável, afirmam os autores. Os pagamentos dos alemães para a SNCF eram calculados pelo número das pessoas transportadas multiplicado pelo número de quilômetros percorridos. Trens muito lotados produziam maiores lucros. A empresa não contestou que recebeu pagamentos por estes transportes. Bretholtz se lembra vividamente dos empregados da SNCF empurrando os judeus para dentro dos vagões do trem, para que ficassem os mais amontoados e apertados quanto possível. Ele e seus co-autores argumentam que as políticas e ações da SNCF se constituíram em colaboração voluntária para o beneficio dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Mathilde Freund, que agora vive em Nova York, fugiu de Viena, sua cidade natal, junto com seu marido e família, após a Áustria ser invadida pela Alemanha. Os homens da família se ofereceram como voluntários ao exército francês, e após a derrota da França se esconderam nas florestas perto de Lyon. No dia 17 de setembro de 1943 o seu marido, Fritz, foi preso pela Gestapo enquanto procurava comida e foi levado para um local de deportação na estação ferroviária. Mathilde, em busca do seu marido desaparecido, chegou à estação, onde testemunhou a deportação dos judeus para Buchenwald. Mathilde Freund não pôde ver o marido no meio da multidão. Soube mais tarde que ele foi morto em Buchenwald, dias antes do campo ser libertado. O documento a ela entregue pela Cruz Vermelha dizia que Fritz tinha servido no exército francês e "morrido pela França".Como autor do processo o seu nome aparece na ação - Freund vs. SNCF, que visa à restituição dos bens seqüestrados dos judeus nos trens da SNCF com destino aos campos nazistas. Uma tentativa anterior em 2000 para processar a ferrovia francesa foi julgada em um tribunal federal, que citou as proteções que a SNCF tem contra processos judiciais nos Estados Unidos devido ao "Foreign Sovereignty Immunity Act – FSIA", de 1976. Embora a lei fosse para bloquear ações contra governos soberanos e seus funcionários, foi incluída também a proteção para empresas, como a SNCF, cujas ações são propriedade de um governo estrangeiro. Os sobreviventes estão procurando o Congresso para que aja e altere a FSIA, a fim que sejam possíveis ações judiciais contra empresas que voluntariamente colaboraram com o regime nazista. Projetos de Lei foram apresentados em ambas as casas (no Senado pelo democrata por Nova York Charles Schumer e por Carolyn Maloney na Câmara), e os sobreviventes estão solicitando aos membros do Comitê Judiciário do Senado para que co-patrocinem a legislação e garantam a sua rápida aprovação.

Jornal inglês mostra prova do apoio da Siria ao terrorismo do Hezbollah

O jornal inglês Times revelou em sua edição desta sexta-feira que imagens de satélites espiões identificaram militantes da organização terrorista libanesa Hezbollah treinando livremente em uma base secreta na Síria. A gravidade do fato está na prova incontestável de que a Síria está profundamente envolvida no treinamento e fornecimento ao Hezbollah de foguetes Scuds, de longo alcance, que poderiam atingir importantes cidades israelenses, como Haifa, Tel Aviv e Jerusalém.
A base secreta está situada perto da cidade de Adra, ao nordeste de Damasco. A transferência de armas e foguetes da Síria para o Líbano é feita em dias de chuva, ou de pouca visibilidade, para evitar serem registradas pelos satélites espiões.O ditador Assad, da Síria, tem um discurso falso, dizendo sempre que deseja a paz com Israel, e acusando Israel de evitar a aproximação. Na verdade, arma os terroristas que atacam Israel. Este ditador também já teve destruída por Israel, por bombardeio, instalações nucleares onde pretendia desenvolver a bomba atômica.

Dilma Rousseff e mensaleiro José Dirceu atacam Serra, por causa da cocaína da Bolívia

A neopetista Dilma Rousseff baixou nesta quinta-feira, em Gramado, decidida a acusar José Serra, candidato do PSDB, por causa de sua declaração sobre a cumplicidade da Bolívia no tráfico de cocaína para o Brasil e na destruição de milhares de vidas de brasileiros pelo consumo de crack produzido a partir da pasta de coca boliviana. José Serra também foi atacado pelo mesmo motivo pelo mensaleiro petista José Dirceu (réu no processo penal nº 470 do Mensalão do PT, e deputado federal cassado por corrupção). Dilma Roussef e José Dirceu acusaram Serra por criar um incidente diplomático com a Bolívia. Ora, conforme matéria da revista Veja, a ideologia oficial do presidente boliviano, o índio cocaleiro trotskista Evo Morales, é promover o uso tradicional da coca. Não há país na América Latina em que o discurso politicamente correto e demagógico possa produzir resultados tão desastrosos quanto a Bolívia. Não há país da região que possa ser tão afetado por causa disso quanto o Brasil. No poder desde 2006, Evo Morales prega uma versão local do socialismo, o indigenismo e o bolivarianismo. Os resultados foram vistos quando ele nacionalizou as refinarias de gás pertencentes à Petrobras. Outro recurso natural que Morales defende com veemência é a coca, planta típica da região andina usada desde os tempos pré-colombianos. A folha é mascada pelos bolivianos ou macerada no chá - aumenta a resistência à altitude e ao trabalho braçal, embora em nada se compare aos efeitos eufóricos do seu derivado mais poderoso e deletério, a cocaína. O presidente da Bolívia trabalhou como plantador de coca e já mascou as folhinhas até em encontro da ONU em Viena. Na nova Constituição escrita sob seu comando, a planta ganhou o status de “recurso natural renovável da biodiversidade da Bolívia e fator de coesão social”. Nenhum problema, exceto pelo fato de que as folhas destinadas ao uso proibido, como matéria-prima do crack e da cocaína, ultrapassam vastamente as do uso permitido e tradicional. Em quatro anos, a produção de pasta-base de coca e de cocaína na Bolívia aumentou 41%. A maior parte é traficada para o território brasileiro, onde abastece o vício, a criminalidade e a corrupção. Muita droga entra no Brasil, proveniente dos vizinhos produtores e destinada a outros consumidores, mas a que fica é, majoritariamente, a boliviana, de pior qualidade. Das 40 toneladas de cocaína consumidas anualmente no país, mais de 80% são da Bolívia. Evo Morales já foi reeleito, praticamente sem oposição. A vida da maioria dos bolivianos melhorou muito pouco, ou nada, mas o estilo populista e a identidade aimará - um dos grandes grupos indígenas da Bolívia - alimentam a sua popularidade. A defesa da coca também. O principal reduto eleitoral de Morales é a região do Chapare, onde está a maior parte do cultivo da coca. Foi lá que ele fez carreira política ao lutar contra a erradicação das plantações. Com bloqueios nas estradas e protestos, ajudou a derrubar dois presidentes. Mesmo depois de eleito, manteve o cargo de chefia de seis federações de cocaleiros. No discurso, ele diz que é a favor da coca e contra a cocaína. Na prática, mais de 95% das folhas cultivadas no Chapare viram droga. Para atender ao uso tradicional, bastariam 7 000 hectares. Morales já anunciou que o limite legal deveria ser de 20 000 hectares. “O presidente prometeu que ampliaria os cultivos de coca e está cumprindo”, constata Franklin Alcaraz, diretor do Centro Latino-Americano de Investigação Científica (Celin) e autor de um trabalho sobre a receita proporcionada pela folha de coca, legal e ilegal. A mais drástica medida adotada como parte da política de promoção da coca foi expulsar a agência antidrogas americana, a DEA, sob a falsa acusação de fomentar o golpismo. A agência auxiliava a Força Especial de Luta contra o Narcotráfico, unidade da polícia boliviana responsável pela erradicação de cultivos e laboratórios ilegais. A DEA completava o salário dos policiais, pagava a conta do telefone e o combustível dos veículos. Arcava com custos de treinamento e até de uniforme. Com a FELCN fora de ação, os resultados foram previsíveis. “Como a produção de coca aumentou e o combate diminuiu, é claro que mais droga entraria no Brasil”, diz o delegado Luiz Castro Dórea, coordenador de repressão a entorpecentes da Polícia Federal. Desde que Morales tomou posse, a apreensão de cocaína pela Polícia Federal em Mato Grosso do Sul quase dobrou. Em Mato Grosso, quadruplicou. Para compensar a expulsão da DEA, a Polícia Federal fez acordos com o governo boliviano para treinar policiais e trocar informações. “Nós podemos ajudá-los, mas é impossível substituir o trabalho que era feito pela DEA”, diz Dórea. No Chapare, o programa antidrogas agora extinto também tinha um braço social, através da Usaid, que financiava projetos sociais e promovia a plantação de abacaxi, cacau, café, melão e banana, voltados para exportação. A idéia era dar aos paupérrimos camponeses da região uma via de saída do cultivo da coca. Em qualquer país é difícil incentivar esse tipo de substituição, mas na Bolívia foi impossível. No ano passado, os cocaleiros expulsaram a Usaid. Em um ano, as exportações de frutas da região caíram 41%. A Bolívia sempre foi movida a pó e já teve governos inteiros dominados pelo tráfico. Devido às condições rudimentares, a produção ilegal chegava em geral até o estágio da pasta de coca, que precisa ser refinada em diversas etapas, com produtos químicos, para a obtenção da cocaína. Desde 2007, a atividade de refino tem se propagado em fábricas clandestinas com tecnologia trazida pelos maiores especialistas no assunto: os traficantes colombianos. Seus rivais em brutalidade e conhecimento do ramo, os mexicanos, também estão prospectando o território. Em seus países, o tráfico em alta escala provocou níveis de criminalidade e de destruição das instituições que ameaçaram a própria existência da sociedade. Apesar desse quadro de tragédia, a candidata petista disse: “Não é possível, de forma atabalhoada, a gente sair dizendo que um governo é isso ou aquilo. Não se faz isso em relações internacionais. Este não é o papel de um estadista ou de quem quer ser estadista”. Também José Dirceu decidiu se manifestar, o que mereceu grande destaque no Estadão Online. Sempre que um homem como José Dirceu fala, os grandes jornais dão atenção. Não é de estranhar. O editor de Videversus, jornalista Vitor Vieira, afirma com toda certeza: ingresse em uma redação brasileira, de jornal, rádio ou televisão, e pesquise quem ainda não consumiu cocaína. A mesma coisa acontece no mundo artístico. Então, defender uma nação produtora de cocaína é muito natural para esse pessoal, que gosta do lado onírico. Essa é a razão pela qual amplificam tanto as críticas feitas a José Serra por seus adversários, por ter cometido o crime de apontar quem produz um drama fantástico no Brasil, a Bolívia, com sua política de incentivo à produção da cocaína, que acaba no crack nas ruas das cidades brasileiras.

Assessor de Lula rebate Serra e o classifica de "exterminador da política externa"

O assessor especial da Presidência da República, o clone de chanceler Marco Aurélio "Top Top" Garcia, rebateu as críticas do pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, à relação do Brasil com a Bolívia, classificando o tucano como "o exterminador do futuro da política externa" do País. Tudo isso porque Serra disse que o governo boliviano, do indio cocaleiro trotskista Evo Morales, "é cúmplice" do tráfico de cocaína para o Brasil. "O presidente Serra está tentando ser o exterminador do futuro da política externa. Ele quis destruir o Mercosul. Agora, quer destruir nossa relação com a Bolívia. O Mahmoud Ahmadinejad virou Hitler. Eu acho que talvez ele esteja pensando, na política de corte de despesas, em fechar umas 20 ou 30 embaixadas nos países nos quais ele está insultando neste momento", disse Marco Aurélio "Top Top" Garcia. Para começar, o Brasil não tem política externa. O governo Lula impôs ao País a concepção de política externa do Foro de São Paulo, organização que reúne partidos esquerdopatas e terroristas, fundada por Lula e pelo ditador Fidel Castro. Marco Aurélio "Top Top" Garcia, ex-dirigente da 4ª Internacional (trotskista), é o grande dirigente inspirador do Foro de São Paulo. Quando viveu no exílio, em Paris, Marco Aurélio "Top Top" Garcia especializou-se em enviar seus companheiros do antigo POC (Partido Operário Comunista, de extração trotskista) para a Argentina, para participarem de ações terroristas do ERP (Exército Revolucionário Popular). Foi o caso do ex-deputado estadual petista gaúcho Flávio Koutzii e da jornalista Maria Regina Pilla. Marco Aurélio "Top Top" Garcia, ele mesmo, jamais pegou em uma arma. Quando o POC começou a ser desbaratado, em Porto Alegre, no final da década de 60, ele saiu voando da cidade, em direção ao Chile, acompanhado da sua mulher, Elisabeth Souza Lobo. O casal saiu se lastimando por ter de abadonar a casa recém reformada que tinham na rua Barros Cassal ("ai.... meus canapés...."). Elisabeth Souza Lobo era instrutora político-ideológica do POC. Dava aulas de marxismo para jovens militantes do POC, usando a cartilha de marxismo da comunista chilena Marta Harnecker. O MAS (Movimento ao Socialismo), partido do indio cocaleiro trotskista boliviano Evo Morales, é um sucessor em linha direta do ERP argentino. Ou seja, o que Marco Aurélio "Top Top" Garcia defende é a velho política do internacionalismo comunista e a tenta travestir como a política externa de defesa dos interesses do Brasil. Não é, é do interesse do PT e do Foro de São Paulo.

Senadores tucanos defendem declarações de Serra sobre a Bolívia

O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), afirmou que o governo brasileiro tem sido "muito tolerante" em relação à Bolívia. Ele se referiu às declarações feitas pelo pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, de que o governo boliviano seria "cúmplice" do tráfico de cocaína para o Brasil. De acordo com o senador, o tráfico de drogas tem aumentado muito no Brasil, o que tem representado "um drama para milhares de famílias". Ele observou ainda que grande parte da cocaína chega ao País proveniente da Bolívia e sustentou a necessidade de o governo brasileiro ter uma posição "mais dura" em relação ao país vizinho. "O presidente Lula não tem uma posição mais dura por afinidades ideológicas com o presidente da Bolívia, Evo Morales. E nós precisamos ter uma política externa mais objetiva e menos ideológica", sustentou Eduardo Azeredo. O senador Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB, não crê na possibilidade de as recentes declarações do ex-governador de São Paulo virem a prejudicar as relações com a Bolívia. Na sua opinião, o problema no relacionamento bilateral refere-se exatamente ao tráfico de drogas: "A Bolívia não é um país sério. O que atrapalha as relações é o tráfico". O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), membro suplente da comissão, lembrou ter feito pronunciamento na tribuna do Senado de crítica ao presidente Lula, por ele ter-se deixado fotografar, em visita à Bolívia em agosto do no ano passado, com um colar feito à base de folhas de coca, ao lado de Morales.

Serra promete regulamentar a Emenda 29 já no início de 2011

O pré-candidato José Serra (PSDB) discorreu sobre suas experiências como ministro da Saúde para falar a uma platéia de gestores municipais no 26º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, em Gramado, e prometeu que vai regulamentar a Emenda 29 no início do próximo ano, casos eja eleito. A emenda estabelece os percentuais mínimos a serem investidos na saúde pela União, estados e municípios e é uma das principais bandeiras dos gestores do Sistema Único da Saúde (SUS). "Saúde mexe com relações, com gente, que é a base de tudo. O governo atual não mandou a Emenda 29. Vamos fazer essa regulamentação no início do ano, se eu tiver a oportunidade de ser eleito. Vamos discutir com toda a sociedade. Como que se vota? Tem de ter pressão. É preciso fazer pressão junto aos senadores, deputados, presidente da República. Isso vai dar uma moldura para a saúde", avaliou Serra. "O financiamento da saúde sempre foi uma defesa minha. A saúde foi vivendo como o colchão amortecedor para cortes. Se precisar cortar, corta-se na saúde. Parece suculenta para a área econômica", acrescentou ele. Serra criticou o governo Lula e a sua principal adversária Dilma Rousseff (PT) ao reafirmar que a saúde está loteada politicamente, com o repasse de cargos em agências de regulação importantes para o partido A ou B. Ele usou como exemplo a Funasa. Também relembrou que foi no governo do PSDB que foi criado o Programa Saúde Família (PSF).