terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Dilma pede a Banco Mundial rapidez para liberar empréstimo ao Rio de Janeiro

A presidente Dilma Rousseff pediu agilidade nesta terça-feira na aprovação de um empréstimo de 800 milhões de reais do Banco Mundial ao Estado do Rio de Janeiro para as áreas atingidas pelas chuvas, informaram funcionários do banco após reunir-se com a presidente. A quantia, equivalente a 485 milhões de dólares, já estava sendo negociada para reconstrução e remoção de moradias em áreas de risco. Aos amigos, tudo; aos inimigos, o rigor da lei. Nunca se viu antes neste País o governo federal pedindo urgência a mecanismo internacional para atender pedido de um Estado. O pedido foi feito por Dilma em reunião com o vice-presidente do Banco Mundial para Redução da Pobreza e Gestão Econômica, Otaviano Canuto, com o diretor da instituição para o Brasil, Makhtar Diop, e com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, além do secretário da Casa Civil no Estado, Regis Fichtner. "Nós discorremos sobre as diversas maneiras pelas quais o Banco Mundial pode cooperar com o Brasil no enfrentamento das consequências do fenômeno climático recente, especificamente no Rio de Janeiro", afirmou Canuto. Quando o Rio Grande do Sul sofreu com enchentes não teve esse empenho de Dilma. Quando Santa Catarina foi devastada por desastre ambiental, não teve esse empenho de Dilma. Quando São Paulo sofreu com enchentes, não teve esse empenho de Dilma. "A nossa intenção, principalmente, foi passar para a presidente a nossa disposição para fazer o nosso melhor para ajudar no momento mais imediato, assim como no médio e no longo prazo", acrescentou. De acordo com o diretor do banco para o País, a primeira parcela do empréstimo, de 200 milhões de dólares, deve ser liberada em abril. O restante deve sair em outubro ou novembro. Quer dizer, o dinheiro sai  voando, na maior facilidade. A liberação do recurso, no entanto, não depende apenas da negociação entre o Rio de Janeiro e o Banco Mundial. Segundo Fichtner, o empréstimo é sujeito a autorização do Senado Federal. Ora, ali todos os senadores ajoelharão no milho, cada um querendo parecer o mais rápido a atender as vontades do Poder Central. Durante a reunião com a presidente ficou acertado ainda que o Banco Mundial também vai trabalhar com o Ministério da Integração Nacional para ajudar os Estados a fazer uma avaliação das suas políticas, capacidade e deficiências institucionais na gestão de desastres, desenvolver um plano de investimentos e um conjunto de medidas no caso dos estados mais vulneráveis. Isso é uma mentira antecipada. Há oito anos o governo petista não faz absolutamente nada, e Dilma era a "gerentona" de toda essa tragédia anunciada.

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