segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Dilma vai recomeçar processo de escolha de aviões caças

A presidente Dilma Rousseff decidiu adiar a escolha do fornecedor de jatos de combate da Força Aérea e vai reavaliar todas as ofertas finalistas para buscar novas garantias e acertar questões sensíveis como transferência de tecnologia. O falastrão Lula saiu do governo sem tomar uma decisão, deixando-a a cargo de Dilma. A presidente decidiu reiniciar o processo de avaliação das aeronaves e a esta altura não tem preferência por qualquer fornecedor. Na semana passada, Dilma pediu pessoalmente a senadores norte-americanos por garantias adicionais do Congresso dos Estados Unidos para transferência de tecnologia na proposta da Boeing. O acordo é o centro dos esforços do Brasil para ampliar a capacidade de defesa no momento em que a importância internacional do País cresce junto com a economia. O governo também exige generosas transferências de tecnologia patenteada para incentivar a indústria de defesa nacional. Cada oferta tem seus pontos fortes e fracos. A da Dassault garante boas transferências de tecnologia, mas carrega um preço alto, segundo autoridades. A Saab pode ser prejudicada pela percepção de que a Suécia ofereceria uma relação estratégica menos prestigiosa do que a França e os Estados Unidos. Entretanto, há dúvidas sobre a transferência de tecnologia na proposta da Boeing. Na última segunda-feira, Dilma perguntou ao senador norte-americano John McCain, membro do Comitê de Serviços Armados do Senado, que tem jurisdição sobre assuntos aeronáuticos, e ao colega republicano John Barrasso, se o Congresso dos Estados Unidos poderia dar uma garantia adicional e formal de transferências de tecnologia na oferta da Boeing. "Eu pretendo voltar a Washington e garantir que fique muito claro, que tanto o presidente dos Estados Unidos e o Congresso dos Estados Unidos deixem claro, que haverá uma transferência completa de tecnologia se o governo do Brasil decidir adquirir o F-18", declarou McCain depois de reunir-se com Dilma.

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