quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

FMI diz que medida do governo brasileiro para frear alta do real é apropriada

O FMI considera que a recente medida do Banco Central do Brasil para tentar conter a valorização do real é um passo "macroprudencial" apropriado para amparar o sistema bancário, disse uma porta-voz nesta quinta-feira. "Nós vemos tais medidas como medidas macroprudenciais que visam fortalecer o sistema bancário no Brasil diante de grandes ingressos de capital, e elas podem ser uma parte apropriada do kit de ferramentas", disse a porta-voz Caroline Atkinson. O Banco Central anunciou uma medida para evitar que as instituições tomem dólares emprestados no exterior para aplicar no Brasil. Segundo a instituição, os bancos terão de recolher, sob a forma de compulsório, 60% do valor correspondente à sua posição "vendida" no mercado de câmbio que exceder o menor dos seguintes valores: US$ 3 bilhões ou o seu patrimônio de referência. O Banco Central informou que as apostas dos bancos na queda do dólar alcançaram um nível recorde de US$ 16,8 bilhões. Essas são as chamadas posições "vendidas", que podem ser consideradas as "apostas" dos bancos na depreciação do dólar em relação ao real. Se os bancos quiserem reduzir essa "posição" terão de comprar dólares, o que pode afetar a cotação da moeda. O novo compulsório será recolhido em espécie e ficará depositado no Banco Central sem remuneração. As instituições financeiras têm 90 dias para se adaptar a regra. Isso é a chamada medida paliativa, que mantém íntegros os bancos, grandes artífices da política que destrói a economia brasileira, liquida com as exportações e desindustrializa o País. Nunca antes neste País houve governos que beneficiassem tanto os bancos como os petistas, lulistas e agora dilmista.

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