segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Governador de Rondônia pede hospital de campanha e declara "estado de perigo" na saúde

O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), pediu ao Ministério da Defesa a instalação de um hospital de campanha em Porto Velho e declarou "estado de perigo iminente e de calamidade pública no setor hospitalar" do Estado. O principal hospital da capital, o Pronto Socorro João Paulo 2º, está superlotado. Representantes dos Ministérios da Defesa, da Saúde e da Integração Nacional devem chegar a Porto Velho nesta terça-feira, segundo informações do governo do Estado, para avaliar a situação do serviço de atendimento médico da cidade. A situação mais grave é a do Hospital de Pronto Socorro João Paulo 2º. Ele tem 147 leitos, mas o número de internados chega a 320, segundo o diretor-geral da unidade, Sérgio Mello. Os pacientes dormem em colchonetes no chão e em cadeiras nos corredores do hospital. Na fila por uma cirurgia ortopédica, há cerca de 150 pessoas aguardando em casa e outras 80 no próprio hospital, de acordo com Mello. O diretor diz que a superlotação no João Paulo é antiga, mas se acentuou a partir de 2008, quando a população da cidade aumentou em decorrência do início das obras das hidrelétrica de Santo Antônio e de Jirau, no rio Madeira. Além de atender os moradores de Porto Velho, o hospital recebe pacientes do interior de Rondônia, do sul do Amazonas e da Bolívia. O fluxo de pessoas vindas dessas regiões acentua a situação crítica do João Paulo.

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