quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Líder do PDT cobra mínimo de R$ 580,00 e fala de ações judiciais por revisão de IR

O presidente da Força Sindical e líder do PDT na Câmara dos Deputados, deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP), foi ao Palácio do Planalto na manhã desta quarta-feira cobrar a aprovação, pelo governo, de um salário mínimo de R$ 580,00. Segundo o deputado, conhecido como Paulinho da Força, as centrais sindicais não aceitarão um valor menor e previu derrota do governo na votação da matéria no Congresso. O valor pedido pelas centrais é bem acima do pretendido pelos R$ 540,00 pretendidos pelo governo. "Não vamos aceitar os R$ 540,00 de jeito nenhum", disse o deputado após se reunir com o ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) e receber a promessa de tentativa de abertura de negociação dentro do governo: "Não podemos aceitar que o salário mínimo, quando o Brasil cresce 7%, 8%, ele tenha uma correção menor que a inflação. Ou seja, os mais pobres são os que menos vão receber num período em que todo o Brasil ganhou". Na terça-feira, as centrais sindicais entregaram uma carta no gabinete da presidente Dilma Rousseff, com três pontos principais de reivindicação: reajuste do salário mínimo para R$ 580,00, aumento de 10% para os aposentados e revisão de 6,43% na tabela do Imposto de Renda. Em relação à correção da tabela do IR, Paulinho, em encontro com o ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais), deu um prazo até segunda-feira para que o governo abra negociação com as centrais para negociar uma revisão. Caso contrário, na terça-feira "milhares de ações em todos os Estados" serão ajuizadas na Justiça. O argumento é de que a não correção caracteriza "confisco". Segundo o deputado, a defasagem da tabela já chega a 70% desde o governo Fernando Henrique Cardoso.

Um comentário:

"Política sem medo" disse...

Nao entendi essa Vitor, o Paulinho, das centrais sindicais esta pedindo a correcao da tabela do Imposto de Renda? Como assim? Ele nao e o aliado numero um em todas as falcatruas do governo anterior? Afinal ele foi um dos principais articuladores junto ao "abjeto ser" que ja deixou o governo para o nao controle do Imposto Sindical? E para que 30% dele fosse destinado ao PT? Sera que a consciencia esta pesando muito? Nao creio.