segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Maria do Rosário pede ao Congresso que aprove criação da Comissão da Verdade

A petista Maria do Rosário assumiu a Secretaria dos Direitos Humanos na manhã desta segunda-feira, substituindo Paulo Vannuchi. Em seu discurso de cerca de 40 minutos, ela prometeu cumprir as metas do PNDH 3 (Plano Nacional dos Direitos Humanos), que provocou polêmica entre setores da Igreja e das Forças Armadas. Maria do Rosário fez um apelo para que o Congresso analise outra proposta polêmica, encaminhada pelo governo Lula. Pediu que os congressistas aprovem a criação da Comissão da Verdade, que ofereceria a versão oficial sobre os mortos e desaparecidos. "O Estado brasileiro tem que resgatar sua dignidade em relação aos mortos e desaparecidos na ditadura", afirmou. "Como disse a presidente Dilma, não se trata de revanchismo", completou, mais adiante. Diante da platéia em que estava o ministro Nelson Jobim (Defesa), ela afirmou que as Forças Armadas são "parte da consolidação da democracia". "Certamente entre as Forças Armadas existe também o desejo de que tenhamos juntos esse processo constituído", disse. A ministra fez um segundo apelo ao Congresso pela aprovação da PEC (proposta de emenda constitucional) do Trabalho Escravo, que prevê a expropriação e a destinação para reforma agrária de todas as terras onde essa prática seja encontrada. Maria do Rosário também prometeu combater a homofobia e a violência contra crianças e adolescentes, tema que trabalhou em todos os seus mandatos na Câmara dos Deputados.

Um comentário:

Cida Fraga disse...

A dona Maria do Terço está sendo modesta. Alguem precisa falar com ela que os crimes cometidos na Incofidência Mineira pracisam ser apurados. Se é para apurar vamos apurar tudo: Guerra do Paraguai, Canudos, Incofidência... e não ficar pela metade. Se é para fazer que se faça direito!