quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ministros do Hizbollah renunciam e forçam criação de novo governo no Líbano

Dez ministros da organização terrorista Hizbollah e o ministro aliado Adnan Sayyed Hussein renunciaram ao cargo nesta quarta-feira, forçando a ruína da coalizão de governo liderada pelo primeiro-ministro Saad Al Hariri. O Hizbollah já pediu ao presidente libanês, Michel Suleiman, que forme um novo governo no país. O anúncio foi feito pelo ministro da Energia e Água libanês, Gebran Basil, membro da oposição parlamentar. Para derrubar o governo, o Hizbollah precisava do apoio de mais de um terço dos 30 membros do gabinete. O movimento tem dez ministros, então precisaria de apenas um aliado para o plano dar certo. A renúncia em massa foi um protesto do Hizbollah contra o tribunal apoiado pela ONU e criado para julgar os assassinos do pai de Hariri, ex-primeiro-ministro Rafik Al Hariri. Há tempos, discórdias sobre a investigação paralisaram o governo de união e reavivaram os temores de um conflito sectário entre os xiitas e os sunitas. Nesta terça-feira, políticos libaneses alertaram que a situação é caótica já que a Arábia Saudita e a Síria falharam em fechar um acordo para reduzir as tensões políticas no Líbano. O procurador do tribunal deve emitir os primeiros indiciamentos do caso ainda em janeiro. O líder do Hizbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, disse esperar que membros do grupo estejam na lista de acusados de envolvimento. A organização terrorista Hizbollah nega qualquer participação no atentado de 2005, que matou Rafik Al Hariri e outras 22 pessoas. O grupo terrorista denunciou o tribunal como um projeto de Israel e pediu a Saad Al Hariri que rejeite suas conclusões, uma exigência a qual ele tem resistido. Hariri se reuniu na tarde desta quarta-feira com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em Washington. Essa situação provocada pela organização terrorista Hizbollah é a preparação para um nova guerra dentro do Líbano e contra Israel.

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