quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dilma confirma Henrique Meirelles à frente de Autoridade Olímpica

Em audiência no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff apresentou nesta quinta-feira, ao governador do Rio de Janeiro, o neopopulista Sérgio Cabral, e ao prefeito da capital, Eduardo Paes, uma proposta de nova medida provisória que criará a Autoridade Pública Olímpica, órgão que gerenciará as obras da Olimpíada de 2016. O texto, preparado pelo vice-presidente, Michel Temer, e pelo ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afasta qualquer possibilidade da prefeitura e do governo do Estado terem interlocução direta com o Comitê Olímpico Internacional. Cabral e Paes, que resistiam à ideia de um executivo com respaldo internacional no posto, ouviram ainda de Dilma que Meirelles será mesmo o chefe da APO. Passarão por ele projetos de obras tocadas pelo governo estadual e pelo município. Foi descartada a criação de uma estatal, a Brasil 2016, para realizar as obras e operar como um braço executor da APO. A estatal era pleiteada pelo PCdoB, do ministro dos Esportes, Orlando Silva. Cabral e Paes deixaram o Planalto sem esconder o desapontamento. Meirelles terá um salário de R$ 21 mil e poderá preencher cerca de 500 cargos comissionados.

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