sábado, 12 de fevereiro de 2011

Estados Unidos acreditam ter assumido dianteira na venda ao Brasil dos aviões caças

As duas delegações norte-americanas que estiveram nos últimos dias no Brasil voltaram a Washington com a mais absoluta confiança de que a Boeing e seu caça F-18 vencerão a licitação da Força Aérea Brasileira para renovar a sua frota, em um negócio de não menos de US$ 6 bilhões (R$ 10 bilhões). O tema dos caças apareceu na conversa entre o secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, e a presidente na segunda-feira. É inusual que um secretário de Tesouro discuta esse tema, afeito à área de Defesa. Mas a versão ouvida é a de que Geithner situou a conversa sobre o F-18 contra o Rafale no âmbito do aprofundamento da relação bilateral, a ser ainda mais reforçada no próximo mês com a visita do presidente Barack Obama. O chefe do Tesouro entoou música aos ouvidos das autoridades brasileiras, ao dizer que o Brasil tem uma importância mundial e, portanto, é correto que queira defender suas fronteiras e seus recursos naturais (citou o pré-sal e a Amazônia). Depois, ele estocou: não seria responsável comprar um aparelho (o Rafale) que não é o melhor, quando está à disposição o F-18, que os Estados Unidos, a maior potência do planeta, usam para a sua própria segurança.

Nenhum comentário: