quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Metalúrgicos fazem protesto por salário mínimo de R$ 580,00

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo organizou na manhã desta quarta-feira um protesto pelo salário mínimo de R$ 580,00 e pela correção da tabela do Imposto de Renda. A categoria diz ter reunido 15 mil trabalhadores de 19 fábricas. No protesto, os metalúrgicos voltaram a apresentar um cartaz que compara a presidente Dilma Rousseff com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. As manifestações dos sindicalistas já mereceram críticas do ex-presidente Lula. As centrais sindicais também estão convocando movimentos sociais para participar de ações contra a proposta de um mínimo de R$ 545,00 do governo. Com o fim das negociações com o governo, a idéia agora é direcionar a pressão para os congressistas em conjunto com entidades como MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e UNE (União Nacional dos Estudantes). "Achávamos que o governo não queria isso. Mas, se está querendo, não tem problema. Vamos para dentro do Congresso defender o nosso ponto de vista", afirmou o presidente da ultra-pelêga CUT (Central Única dos Trabalhadores, entidade petista), Artur Henrique. Na noite de terça-feira, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, se reuniu com dirigentes do MST. A CUT, por sua vez, já esteve com a UNE. A intenção é organizar eventos em todo o país já na próxima semana. Essa pelegada moveu intensa campanha contra José Serra que defendia o salário mínimo de R$ 600,00. E usou ilegalmente toda a estrutura sindical para apoiar a candidatura da petista Dilma Rousseff.

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