segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Número 2 da Al Qaeda pede Estados islâmicos na Tunísia e no Egito

Em uma nova mensagem, o número dois da rede terrorista Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, exortou os povos do Egito e da Tunísia a criar Estados islâmicos e alertou que os Estados Unidos estão "tentando manipular eventos para garantir que interesses americanos e israelenses sejam preservados". Al Zawahiri criticou os novos dirigentes instalados no poder pelos Estados Unidos na Tunísia e Egito, além de pedir aos muçulmanos que lutem contra os "invasores", segundo o Site, centro americano de vigilância de sites islâmicos. Essa é a terceira mensagem de áudio de Al Zawahiri divulgada desde o início da onda de revoltas no mundo árabe. O discurso foi gravado entre a queda do regime do ex-ditador da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, em 14 de janeiro, e a do governo egípcio de Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro. O número dois da Al Qaeda também estimula os tunisianos a resistir contra o "ocupante francês" e a estabelecer um regime que seja um "modelo de assistência e justiça para vossos irmãos". Segundo Al Zawahiri, os Estados Unidos permitiram que o ditador tunisiano, Ben Ali, caísse, em janeiro, quando ficou claro que era impossível manter o apoio. "No entanto, o comando dos assuntos continua nas mãos de homens dos Estados Unidos, seus agentes e seus soldados", afirmou Al Zawahiri. O mesmo ocorreu no Egito, de acordo com a mensagem gravada antes da queda de Mubarak. Segundo Al Zawahiri, uma "alternativa" se apresentou na pessoa de Mohamed ElBaradei, ex-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

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