terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sarney disputou reeleição com amplo apoio de governistas

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disputou a reeleição com o amplo apoio dos partidos aliados do governo federal na Casa. Sarney era candidato único até o PSOL lançar o nome de Randolfe Rodrigues (AP) na disputa. A escolha de Sarney pelo PMDB foi uma estratégia para garantir a permanência da sigla no comando do Senado, uma vez que o nome do peemedebista é considerado como de "consenso" entre os senadores, inclusive os da oposição. Pela tradição da Casa, a maior bancada eleita indica o presidente, prerrogativa que este ano cabe ao PMDB. Em 2009, Sarney enfrentou uma avalanche de denúncias no escândalo conhecido como o dos atos secretos do Senado. Ao lado dos ex-diretores da Casa Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi, seus apadrinhados, o peemedebista foi acusado de nomear parentes por meio de atos não publicados pela instituição. O Senado registrou mais de 300 atos secretos, o que resultou em 11 pedidos de cassação do mandato de Sarney, todos arquivados pelo Conselho de Ética.

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