quinta-feira, 31 de março de 2011

Governo de SP traça plano para megalópole

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) lançou na quarta-feira pacote administrativo para tentar articular políticas para as grandes concentrações urbanas de São Paulo em temas como fornecimento de água, esgoto e transporte coletivo. O pacote inclui uma câmara formada por dez secretários e a reestruturação da Emplasa, empresa de planejamento estratégico do Estado, que ganhou um "conselho de notáveis", incluindo ex-secretários como Frederico Bussinger, José Goldemberg e Marcos Mendonça. Alckmin assinou também um projeto de lei que cria a aglomeração urbana de Jundiaí, com sete municípios e 700 mil habitantes. Devem ser criadas ainda as aglomerações urbanas do vale do Paraíba e de Sorocaba e as microrregiões de Bragança Paulista e São Roque. Com as já existentes regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista, elas formarão a Macrometrópole Paulista, quarta maior megalópole do mundo, segundo o governo: 29,8 milhões de pessoas, 153 cidades e 27% do PIB nacional. Os principais problemas da megalópole, diz Alckmin, são abastecimento de água ("Temos de buscar água até de outros Estados"), transporte metropolitano, tratamento de esgoto, destinação de lixo e segurança pública. O objetivo da Câmara de Desenvolvimento Metropolitana e da nova Emplasa será definir, com os municípios, projetos prioritários e subsidiar tanto a elaboração do Orçamento 2012 quanto o Plano Plurianual 2012-2015. Alckmin prometeu criar o bilhete metropolitano, que permitirá a integração entre ônibus metropolitanos, trens e metrô ainda neste ano, e estender a integração aos ônibus municipais nesta gestão. "O grande problema é que essas regiões não estavam organizadas", diz Edson Aparecido, secretário de Desenvolvimento Metropolitano. O evento no Palácio dos Bandeirantes teve 34 prefeitos, sendo cinco petistas.

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