quinta-feira, 10 de março de 2011

MPX, de Eike Batista, faz capitalização de R$ 1,3 bilhão

A MPX, empresa de energia de Eike Batista, anunciou nesta quinta-feira uma operação de capitalização no valor de R$ 1,3 bilhão. A operação foi feita por meio do BNDESPar, da Gávea Investimentos e do próprio Eike Batista. De acordo com a empresa, os recursos serão usados para o desenvolvimento de projetos no Brasil e no Exterior. Os recursos serão aplicados no desenvolvimento da exploração de gás natural na bacia do Parnaíba, na construção da MPX Parnaíba, no Maranhão, e no projeto integrado para produção de 35 milhões de toneladas de carvão mineral na Colômbia. A MPX destaca que o carvão colombiano será usado para atender usinas do Brasil, do Chile e do mercado internacional. A capitalização da MPX será realizada com a emissão de debêntures (títulos de dívida) que podem ser convertidas em até três anos em ações ordinárias (com direito a voto) da MPX. O preço do exercício de conversão foi fixado em R$ 43,00 por ação. O BNDES entrará com R$ 600 milhões por meio da BNDESPar. Eike Batista e um dos fundos da Gávea Investimentos entrarão com R$ 200 milhões, cada. A parcela dos minoritários, que também poderão aderir à operação, será de aproximadamente R$ 333 milhões. Após a operação, o conselho de administração da MPX deverá contar com um representante indicado pelo BNDESPar e um membro indicado pela Gávea Investimentos. O projeto da MPX Parnaíba é uma usina térmica integrada que usará o gás natural produzido nos blocos exploratórios da OGX Maranhão, parceria entre a MPX (energia) e a OGX (petróleo e gás), na bacia do Parnaíba. De acordo com a MPX, a primeira fase da termelétrica terá capacidade de até 1.863 MW. A licença prévia da térmica foi emitida em julho do ano passado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão.

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