quinta-feira, 14 de abril de 2011

Inflação sobe na China, mas reservas monetárias atingem US$ 3 trilhões

A inflação aumentou na China em relação a fevereiro. O crescimento dos preços aumenta a pressão sobre o governo para tomar medidas para controlar os preços, como uma possível alta de juros. Segundo meios comunicação de Hong Kong, a inflação chinesa se acelerou para 5,4% nos 12 meses encerrados em março. Em fevereiro, a inflação em 12 meses foi de 4,9%. O resultado de março, se confirmado pelos órgãos oficiais, terá sido maior que a expectativa dos analistas, de 5,2%. As reservas internacionais da China atingiram a marca de US$ 3 trilhões, como resultado das ações para manter a cotação do yuan desvalorizado. As reservas chinesas, as mais altas do mundo, cresceram 24,4% nos 12 meses até março, informou nesta quinta-feira o Banco Central chinês. O acúmulo de reservas são o resultado das compras de dólares e outras moedas estrangeiras feitas pelo governo chinês no mercado cambial para garantir que a moeda local se mantenha desvalorizada. A desvalorização do yuan aumenta a competitividade das exportações chinesas no mundo, uma vez que os produtos ficam mais baratos em dólares. Por causa dessa ação para segurar a cotação da moeda, a China sofre pressão dos Estados Unidos e das economias avançadas para que abandone o controle cambial. O aumento da reserva internacional da China também é um fator de pressão nas relações entre a China e os Estados Unidos porque o gigante asiático aplica o dinheiro em títulos do Tesouro americano, se tornando o maior financiador do deficit público dos Estados Unidos.

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