segunda-feira, 25 de abril de 2011

STJ decreta segredo de justiça para pedido de promotora de Brasília

O pedido de liberdade da promotora Deborah Guerner, do Distrito Federal, tramitará sob segredo de Justiça. Nesta segunda-feira, o Superior Tribunal de Justiça também decidiu encaminhar o habeas corpus, por prevenção, para o ministro Napoleão Nunes Maia Filho. Na última quinta-feira, o ministro João Otávio de Noronha negou o pedido de liberdade apresentado pela defesa de Guerner e do marido dela, Jorge Guerner. Eles estão presos desde a manhã da última quarta-feira na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. O Ministério Público Federal suspeita que Deborah comprou atestados médicos falsos e foi treinada para simular problemas mentais. O propósito seria o de atrapalhar as investigações que ela enfrenta desde 2009 por suposto envolvimento com o escândalo do Mensalão de Brasília. Pesa ainda a suspeita de que o casal planejava deixar o País. A promotora é acusada de vazar informações sigilosas da Operação Caixa de Pandora para o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, delator do esquema. Também é suspeita de tentar extorquir o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que foi preso e perdeu o cargo no auge do escândalo. Deborah e o marido são investigados ainda por suposto envolvimento em irregularidades na licitação para contratação de empresa de coleta de lixo em Brasília. Ela responde a processos no Conselho Nacional do Ministério Público, na Corregedoria do Ministério Público e na Procuradoria Regional da República.

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