domingo, 17 de abril de 2011

Terroristas da VAR-Palmares tinham conseguido se infiltrar no Exército

O grupo terrorista VAR-Palmares, que tinha como sua integrante a atual presidente Dilma Rousseff, conseguiu nos anos do regime militar (1964-1985) se infiltrar em uma unidade do Exército em Brasília. Uma “célula” da organização composta por seis militares desviou armas e ainda planejou levar o arsenal da Granja do Riacho Fundo, uma das residências oficiais da Presidência da República à época. Documento da Aeronáutica, que integra um acervo entregue em 2010 ao Arquivo Nacional, revela que, no dia 13 de janeiro de 1970, uma equipe de inteligência do Exército prendeu dois cabos e quatro soldados que integravam uma “célula” da VAR-Palmares no 8º Grupo de Artilharia Antiaérea, atual 32º Grupo de Artilharia de Campanha, instalado no Setor Militar Urbano. Os terroristas da VAR-Palmares já tinham as chaves das “Reservas de Material Bélico das Baterias” e haviam planejado levar além das armas dessa dependência o armamento da guarda da Granja do Riacho Fundo, uma das residências do presidente da República. A VAR-Palmares teve entre seus integrantes a atual presidente Dilma, presa no dia 16 de janeiro de 1970, três dias após a queda da “célula” na unidade do Exército em Brasília. O líder dessa “célula” era um soldado que seguia orientações de chefes da VAR-Palmares de fora de Brasília. O grupo era integrado ainda pelo irmão de um soldado e outros oito civis. O Arquivo Nacional, seguindo determinação da atual legislação, encobriu com tarja preta os nomes dos integrantes do movimento. A infiltração foi descoberta em uma vistoria de rotina nos armários dos militares. Na busca por materiais furtados, foi encontrado um livro intitulado "A verdade sobre Cuba" no armário de um dos militares. Interrogado, ele confessou pertencer à organização da VAR-Palmares e entregou os demais militares que integravam essa célula infiltrada.

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